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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Compras de Natal

Avatar do autor TNT, 26.12.11

O Natal é cada vez mais uma fonte de stress. As compras que se têm de fazer, os centros comerciais à pinha, o calor que não se aguenta no interior das lojas. E os gajos… Os gajos que andam por ali porque são obrigados pelas respectivas. Com um ar de sofrimento e de seca desgraçados e elas a perguntarem-lhes a opinião “O que achas deste cor de champagne para a minha irmã?” enquanto manuseiam um soutien entre os expositores de lingerie.

Eles, coitados, sem saber o que dizer, lá esboçam um ‘hum-hum’, enquanto uma gota de suor lhes escorre pela têmpora.

Minhas meninas e senhoras, os homens não sabem movimentar-se em lojas cheias de gente. Desconhecem por completo os códigos de desenvoltura por entre os charriots. Ficam firmes e hirtos nas áreas de lingerie – e não é no sentido desejado – num misto de excitação, vergonha e vontade de fugir.

Uma vez que os obrigaram a ir às compras de Natal para vos fazerem companhia, por favor, tenham pena das criaturas – e, já agora, das outras mulheres que andam nas compras – e liguem-lhes só na hora de carregar com os sacos quando forem fazer as trocas típicas desta quadra.

Vamos ajudar a criar um mundo melhor e livre de homens nas lojas!

Missão (im)possível: educar um geek

Avatar do autor TNT, 12.05.11

 

Trabalho num local onde há muito homem. Muito homem mesmo. Há-os de todas as idades, modelos e marcas, mas a grande maioria são geeks que devem andar ali pelos 25-35 anos. Como geeks que são, estiveram fechados na cave grande parte das suas vidas. Quando saíram da cave foram para ali trabalhar e, hoje, estão fechados numa sala com mais 30 geeks iguais a eles, com as mesmas t-shirts, o mesmo ar alienado, sempre a pensarem na próxima linha de código.
 
Claro que a convivência com a espécie feminina tem sido rara e nalguns casos, que não devem ser tão poucos como isso, inexistente. Não dá sequer para criticar grande coisa, pobres, eles nunca tiveram acesso, excepto via web. Por isso, nem me chateio especialmente quando eles dizem alguma coisa fora do sítio. A verdade é que eles não sabem onde é o sítio, nem que raio de sítio é.

Não sei se eles lêem o Interno Feminino. Sei que há um grupinho 2.0 que já subiu alguns degraus na escada evolutiva e que nos lêem. Ainda bem para eles e para a Humanidade de uma forma geral, uma vez que estes meninos de quem falo são muitos dos grandes cérebros deste país. E não há nada mais sedutor que um crânio que também se interessa por coisas terrenas. Delicioso.

Porém, este é um grupinho muito restrito… uns 10 no máximo. Os restantes 356 são uns absolutos trapalhões.

Mesmo não tendo grande jeito para salvar o mundo sem me lixar, e sabendo que o Nobel da Paz também não me vai bater à porta tão cedo, acho que o meu papel no mundo pode começar perfeitamente junto dos 356 trapalhões que se atravessam nas portas, que comem de boca aberta, cujo banho é algo que não deve ser praticado amiúde e que ruborizam sempre que uma mulher lhes dirige a palavra.

Educar estes moçoilos e prepará-los para a vida é uma missão tão nobre como a de qualquer ONG. Vai na volta, o Nobel não está assim tão longe. Se o Arafat o sacou, não há-de ser assim tão difícil.

Sei que alguns são casos perdidos, somente dignos de estudos antropológicos. Mas se puder ‘salvar’ uma ou outra alminha, terei com toda a certeza 70 rapazinhos bronzeados e bem cheirosos à minha espera quando esticar o pernil.

 

 

Juntos... sempre?

Avatar do autor TNT, 21.04.11

Noutro dia, numa conversa ao jantar, um dos convivas perguntava por um tipo que já não via há uma data de tempo.

- Então o Francisco, o que é feito dele? Ainda está casado com a Isabel?
- Bom, desde que ele não passe cinco horas por dia na net. Já sabes que ela desatina… quase lhe pôs as malas à porta.

As relações têm destes desencontros. Principalmente, quando não se espera certos comportamentos por parte do outro.

Há uns largos anos, lembro-me que tinha saído uma nova expansão do meu jogo de eleição. E toda a gente sabe que enquanto não se acaba uma campanha, não se descansa. Vai daí, sou menina para ter ficado agarrada àquilo umas boas 16 horas diárias durante uns três, quatro dias.

Acontece! A verdade é que nem todos os dias saem novas expansões do nosso jogo preferido. E a coisa tem de ser saboreada até ao tutano, não vá o mundo acabar entretanto. Bem sei que, para certas pessoas, estas coisas dos jogos são incompreensíveis. Mas, porra! O gajo até me tinha conhecido por causa dos jogos. Ele próprio jogava imenso. Sabia que eu jogava. O moço não foi ao engano.

Lamúria para aqui, lamúria para ali e ‘não me ligas nenhuma’ e ‘anda lá’ e eu ‘já vou’. Mas não ia. Quando estamos no auge do jogo, não se dá pelo tempo. Ele passa, eu sei. Quem está de fora sente o tempo vagaroso e pesado. Mas eu só queria era ganhar mais xp para conseguir fazer aquele feitiço e conquistar o último reduto do inimigo. Cenas!

O que me irritava solenemente eram aqueles amuos impossíveis de mastigar, quanto mais de engolir, durante uma semana ou mais. O menino sabia ao que ia. Não foi como os eleitores do Nobre.

Lá por as pessoas estarem juntas não quer dizer que estejam sempre juntas. Que diabo, não somos nenhuns testículos. Esses é que têm de andar sempre juntos, quer queiram, quer não!

Tem calma, pá!

Avatar do autor TNT, 16.02.11

Noutro dia, um amigo contava-me que no meio de uma discussão mais acesa com a namorada, ele teve a triste ideia de lhe dizer:
- Calma, pá! Tem calma…
Houve uma explosão imediata. E ele muito admirado com a reacção.

Caros concidadãos, o pior que se pode fazer a uma mulher quando ela está a desatinar é dizer-lhe para ter calma. É como pôr gasolina na fogueira. É como tirar a cavilha da granada. Salve-se quem puder.

“Calma?? Mas tu estás parvo? Que conversa é essa da calma? Estás a chamar-me histérica, é?” – isto é do mais leve que pode acontecer.

Reparem uma coisa: quando nós estamos a desatinar só esperamos que haja anuência e pouco mais. Um ou outro sinal afirmativo com a cabeça, um ar de cachorro que fez um disparate e a resposta inequívoca “tens razão” à eterna pergunta “então, não dizes nada?”. Mas atenção: cuidado com as inflexões na voz. Nada de tons irónicos ou de quem quer dizer ‘cala-te lá, que já não te posso ouvir’.

Este ‘desabafos’, como muito parcimoniosamente lhes chamamos, são momentâneos. Passam com alguma rapidez desde que não se alimente a fera. Mas uma vez a fera alimentada, oh meus amigos, saiam da frente!

Se na maior parte do tempo os homens não nos ouvem, porque diabo é que desatam a ouvir-nos no meio de um desatino?

Masturbação feminina

Avatar do autor Mee, 15.06.10

Também existe masturbação feminina, apesar de pouco falada e menos assumida! Já ouvi milhares de expressões para designar a masturbação masculina - afiar o lápis, afogar o ganso, bater uma punheta, esgalhar o pessegueiro, espancar a cobra zarolha, escamar o besugo… e ficávamos aqui o dia/noite toda… e não conheço expressões populares para a masturbação feminina (digam-me vocês se conhecerem, porque estamos sempre a aprender).

Talvez não haja expressões populares porque a masturbação feminina não é popular! Não é, mas devia ser ou no mínimo devia deixar de ser tabu.

Masturbação significa estimular os seus próprios genitais e/ou outras zonas erógenas para dar prazer a si próprio/a e nesta definição não vejo nada de masculino. Vejo muito de vivência saudável da sexualidade e de prazer que, felizmente, é um direito que nos assiste a todos/as! Apesar disso, vamos aprendendo, especialmente enquanto raparigas e mulheres, que a masturbação é uma coisa feia, suja e um comportamento de pessoas devassas, que ainda por cima faz borbulhas, pêlos nas mãos, cegueira e tal!

Por isso, a masturbação feminina envolve muita vergonha e é um daqueles assuntos que, mesmo entre amigas, pouco ou nada se fala! Como se assumir que nos masturbamos fosse igual a assumir que só “pensamos naquilo” e somos insaciáveis e isso não pode ser, dá cabo da nossa reputação! Ou então é porque (“coitada”), não tem quem a satisfaça. Mas isso é um mito: diversos estudos apontam no sentido de que tanto as mulheres envolvidas em relações estáveis e satisfatórias como as mulheres não envolvidas numa relação amorosa se masturbam, não sendo este um sinal de que algo está mal na relação, mas sim um sinal que a mulher gosta de se masturbar: duhh!

A masturbação é um comportamento normal da sexualidade humana e que contribui inequivocamente para melhorar a vivência da Sexualidade. Como?


Lembras-te do que fizeste no Verão passado?

Avatar do autor TNT, 31.05.10

Noutro dia encontrei um amigo muito católico, apostólico e quem sabe até romano. Já não o via há cerca de dez anos e ah e tal como é que vai a vida? Que tinha casado e tinha uma prole considerável (lá está a veia católica). Olha que bom para ti! Entretanto, chega a mulher dele que eu conhecia doutros carnavais menos próprios e fiquei um pouco surpreendida por ele ter casado com ela.

Resumidamente, ela fazia parte de um grupinho que eu conhecia bem onde o amor era mesmo livre e à vontadinha, a nudez prática comum e a frequência das orgias era algo como uma dieta de Verão: comer várias vezes ao dia.

Ela arregalou-me os olhos e eu percebi claramente que ele não estava nem aí. Não sabia do passado dela, nem lhe passava pela cabeça. Fiz de conta que não a conhecia de lado nenhum e siga para bingo.

Mas foi assim que comecei a pensar que isto de conhecermos o passado mais ou menos obscuro dos nossos mais-que-tudo pode dar-nos chatices que não nos interessa nada. Não traz nada de bom. Esta coisa da honestidade é muito bonita (para alguns), mas também o é se forem honestos desde o dia que se conheceram ou que decidiram ficar juntos.

Já viram as dores de cabeça que se poupam se não soubermos que o tipo com quem estamos já foi encornado 30 vezes? Se soubermos disso logo de início começamos logo a pensar nas suas incompetências e se calhar nem gozamos a coisa na sua plenitude (se houver plenitude).

Ter informação é bom, ter demasiada informação é para os serviços secretos. O comum dos mortais não sabe lidar com isso, nem deveria saber.

O drama da casa de banho (ou quarto de banho para quem for do Norte)

Avatar do autor TNT, 11.04.10

Se há coisa que me encanita é como é que os casamentos ‘do antigamente’ subsistiam e duravam, apenas uma casa de banho no lar doce lar.

Uma pessoa pode até partilhar a cama, o sofá, e, quem sabe,  o armário – acho pouco prático, mas enfim -, mas a casa de banho não me parece coisa para se partilhar. O mulherio tem sempre uma data de coisas que PRECISA de ter no aconchego daquelas paredes de azulejo. Os cremes para a cara – leia-se três ou quatro diferentes para o dia e para a noite – os cremes para o corpo, para os pés, para os cotovelos, para as mãos, para as cutículas, o óleo de amêndoas doces para as unhas, os vernizes, a maquilhagem, o champô, o creme amaciador, a máscara, as escovas, o pente, o secador, os tampões, as toalhitas, os discos de algodão, o desmaquilhante...

Como é que pode sobrar espaço para a espuma de barbear e o lote de revistas com que os gajos sempre se fazem acompanhar em momentos de grande reflexão como a ida à retrete? Não é praticável! Já para não falar daqueles tipos que precisam do seu momento matinal no trono durante cerca de 1h10, quando toda a gente sabe que problemas de obstipação são quase exclusivamente femininos! Por que carga de água é que os gajos ficam lá tanto tempo? Para não nos aturarem? Eh pá, o raio que os parta, vão para o café do Sr. Amândio e ponham as leituras em dia!

A fórmula para um casamento sofrível é ter duas casas de banho. Pode até ter-se um T0, mas não me lixem... com duas casas de banho!

Os quilos do nosso descontentamento

Avatar do autor TNT, 02.09.09

Num episódio da Oprah constata-se que a beleza está nos olhos de quem a vê. A beleza é, por isso, completamente subjectiva dependendo de questões culturais ou de género. Fico a saber que na Mauritânia as mulheres mais belas são as mais gordinhas tipo leitão da Bairrada e se tiverem estrias ainda melhor! Já os homens, devem ser magros que nem pauzinhos de virar tripas.

Na nossa cultura ocidental, o cânone de beleza feminino é ser-se magra, elegante, com pernas até ao pescoço e preferencialmente com uns ‘enoooormes seios’ como dizia o Markl. ‘Bora para a Mauritânia?

Após exaustiva pesquisa – como de resto é nosso apanágio e aproveito para agradecer mais uma vez aos nossos preciosos e indispensáveis consultores masculinos – fico a saber que os homens, de uma forma geral, estão-se literalmente nas tintas para aqueles 5 kg que temos a mais e que, pelos vistos, só nós é que damos por eles.

Aparentemente, os homens focam-se nuns quantos pormenores – que ignoramos por completo, e eu cá confesso-me uma anémona nestes assuntos – como a curvatura do pé quando estamos de saltos altos, na curva lateral desde a axila à cintura – vejam só ao que chega! – o cair das calças de seda ou cetim (já não me lembro bem) por cima do pé, a curva da nuca/pescoço – eles até vão à cervical, imagine-se! – e outros detalhes que tais que, honestamente, ignorava por completo. Isto já para não falar daqueles que são tarados pelo cheiro do cabelo, por pés e rabos-de-cavalo... E eu que pensava que eles só queriam rabos, mamas e pernas esguias!

Mas afinal o que é que se passa na cabeça dos homens, pá? Isto é mesmo assim?

Claro que para nos sentirmos bem gostamos de ter o peso ideal ou muito aproximado. E, já agora, se não for pedir muito, prezamos a ausência de celulite e de estrias. Gastamos pipas de massa em cremes adelgaçantes que são uma treta completa. Passamos fome até à imoralidade. Fazemos dietas de sopas, toranjas, queijo fresco e alface. Passamos tempos de infelicidade para sermos felizes quando nos vemos ao espelho ou quando conseguimos enfiar-nos naquelas calças fantásticas de cabedal dos anos 80.

Mas afinal o que é que se passa na cabeça das mulheres? Tem de ser mesmo assim?

Pois é... algumas de nós já não têm 20 anos. Não podemos passar a vida a suspirar pela firmeza e formas de outros tempos. Temos de nos sentir bem connosco próprias e tentar não cair em exageros que, muitas vezes, só se passam na nossa cabeça. Não digo com isto que nos deixemos engordar que nem umas lontrinhas – até porque põe em sérios riscos a nossa saúde -, mas apenas que temos de saber estabelecer os limites da boa convivência. Connosco e com os outros.

E, meninas, não passem a vida a encher os ouvidos do vosso mais-que-tudo com as tretas dos 5 kg e que as calças não vos servem. Eles não repararam, estão entretidos com as curvaturas de não sei o quê... mas vão passar a reparar se não se calarem com o raio da conversa!

O Príncipe Básico

Avatar do autor TNT, 24.06.09

As mulheres tendem a procurar a história do Príncipe Encantado sem cessar. Foi o que nos ensinaram a vida toda. Desde pequenas que nos contam estas histórias. O pior é que ao longo da nossa vida só vamos encontrando sapos. E mais sapos. Pântanos deles. E de quem é a culpa? É desta nossa noção absurda de que eles devem ser mais do que conseguem ser. Queremos heróis, paladinos, quando, na verdade, essas coisas só existem nos filmes. E, mesmo no cinema, as coisas já não são o que eram.

Se tentarmos meter na cabeça de uma vez por todas que os homens são básicos - desta vez, nem sequer estou a utilizar o termo de forma pejorativa - seremos muito mais felizes. O pior é que estas nossas cabecinhas tentam sempre ler a mensagem que está para além das palavras e gestos masculinos. Deixem-se disso! Os homens são aquilo e nada mais do que aquilo! É pura perda de tempo e energia tentar decifrar o enigma... Simplesmente porque não há enigma nenhum!

Eles gostam de beber cervejolas com os amigos e falar de estranhezas e estatísticas durante horas a fio. Gostam de desportos (todos), papam desde o futsal ao curling, sempre de calções e pés descalços. Espalham pelo tapete aquelas casquinhas vermelhas de amendoins impossíveis de remover. Deixam os sapatos na sala, colam pêlos ao sabonete e raramente se lembram de passar água na banheira depois do duche. Raramente se lembram? Deixem-me cá refazer a ideia: não se lembram, porque nem sequer percebem para que serve e por que raio é que alguém há-de fazer isso...

Até podemos dizer: ah e tal, essas coisas educam-se... Sim, concordo. Mas a que custo de exaustão? Com certeza, não queremos que eles sejam os nossos filhos e para mães eles já têm uma. Que, por sinal, é uma santa e jamais poderemos sequer chegar aos calcanhares dessa divindade na terra.

Meninas, desenganem-se... não há príncipes. Há apenas alguns (poucos) tipos que nos respeitam e nos fazem rir. E depois, há o resto da maralha que não interessa a ninguém.
 

TNT

Sexo: com ou sem bolas? - Aula #7

Avatar do autor TNT, 27.05.09

Poderia começar a falar de pompoarismo, mas a expressão tira metade da graça à coisa. Dá logo um ar muito técnico e isto de misturar engenharia com sexo é só para geeks. Basicamente, é uma ginasticazita que o mulherio faz, quer os meninos estejam quer não. Consiste em contrair e descontrair os músculos vaginais as vezes que nos apetecer. Revitaliza corpo e mente como aquela bebida que dá asas e pode até fazer reviver com intensidade bons momentos de uma noite de sexo.

Pode ser feito com ou sem acessórios. Tenho uma amiga que durante uma viagem ao aeroporto usou umas bolas tailandesas e chegou lá toda afogueada. O pior é que ia buscar os sogros... 

Ao computador, no metro, no trânsito, nas filas da Loja do Cidadão e... truca. Até o Simplex sabe melhor! Fortalece a musculatura para futuras aventuras e, para quem já domina a técnica, proporciona momentos de verdadeiro prazer.

Em pé, sentadas ou deitadas, mas nunca de pernas cruzadas. A coisa não funciona tão bem e dá muita bandeira... O open space é local a evitar! Já foi experimentado e somos sempre apanhadas com um sorriso de orelha a orelha, olhos a meia haste e ruborizadas que nem adolescentes em apuros.

Experimentem lá agora: estão sentadinhas na cadeira do escritório? Então agora finjam que estão cheias de vontade de fazer xixi mas o estúpido do chefe está ali a pedir um raio de um documento que tem - porque tem - mesmo de ser entregue agora. A casa-de-banho está mesmo ali à nossa espera, mas ainda não dá… o que fazer? Contrair, porque, por enquanto, ainda não usamos Lindor. Depois, quando finalmente se atinge o bendito mictório, vá de descontrair. O processo é o mesmo, mas sem líquidos à mistura. Contrair, descontrair, contrair, descontrair…

Esta é uma actividade que depois de treinada a solo deve ser posta em prática com os respectivos. Experimentem fazer umas contracções quando o rapazinho está ali todo empenhado. Fica logo com os olhos arregalados “Ah! O que é isto??”. Ou seja, dá para eles e dá para nós. Acto democrático e cheio de vantagens!

É um bocado como o totoloto: é fácil, é barato e dá milhões (de orgasmos)!

 

TNT