Um, dois três... conta lá outra vez?!
TNT, 24.03.08
O assunto que me traz hoje aqui pode ferir algumas susceptibilidades mas creio ser o seu cariz polémico que me obriga a fazê-lo.
Por vezes, quando as coisas a dois deixam de funcionar, há quem procure que a vida se anime a três. Embora sempre tenha ouvido que um é pouco, dois é bom e três é demais, parece que nem toda a gente pensa assim. O que me parece é que as coisas raramente se recuperam, caso seja essa a intenção. Há sempre alguém que se vai sentir a mais. Há sempre alguém que fica pendurado. Há sempre alguém que sai magoado.
Se a coisa se propicia em ambientes de muito sexo, muita droga e muito rock’n’roll, o mesmo não me parece que se passe numa relação que se pretenda continuada e feliz... Digo eu! Alguém que me elucide acerca destas coisas!
Noutro dia confidenciava-me um amigo que por duas vezes, sem querer, se viu em assados destes. Uma das situações tinha-se passado com uma rapariguita com quem andava a trocar fluidos e que de repente apareceu lá em casa com uma amiga e sem aviso prévio decidiu avançar para a aventura a três. Nem um postalinho nem coisa nenhuma... assim, logo a matar! A situação ficou algo constrangedora e segundo consta, nunca mais houve troca nem de fluidos, nem sequer de telefonemas ou sms’s. Nem a dois nem a três. A outra situação, um pouco mais delicada que a primeira, passou-se com uma amiga de sempre pela qual não nutria qualquer interesse em termos físico-químicos, que também sem aviso prévio decidiu que tinha de ser naquela noite e que já tinha combinado com a amiga e coiso e tal. O meu amigo que a conhecia desde pequenina achou a coisa quase incestuosa e nem sequer percebia a origem do convite de tão despropositado que lhe soava. Ela, entre lamúrias, suplicava que ele lhes saltasse para a cueca. A situação foi de tal forma catastrófica que ele nem com a ajuda de um guindaste poderia corresponder! Nem que quisesse! E, na verdade, não queria...
Que isto tenha piada num ou outro filme de série B, nem sempre a coisa tem a mesma graça ao vivo e a cores! Que se queiram comer para aí a torto e a direito, acho que é sempre muito bem visto... Parece-me é que para estas coisas funcionarem tem de haver total conivência das várias partes, senão há sempre ali alguém que é apanhado de surpresa, e nem sempre as surpresas são agradáveis!
E este pressuposto deve ser sempre aplicado, seja num mero caso passageiro ou numa relação já mais duradoura. As pessoas têm de saber ao que vão, têm de estar completamente convictas da escolha que fizeram, daquilo que as espera, não só no momento, mas acima de tudo, posteriormente. Há que saber lidar com o “day after”.
Porque os espelhos são tramados! Sejam aqueles que estão pendurados na parede do quarto ou os outros onde nos revemos diariamente: nos olhos da outra pessoa...
TNT
Por vezes, quando as coisas a dois deixam de funcionar, há quem procure que a vida se anime a três. Embora sempre tenha ouvido que um é pouco, dois é bom e três é demais, parece que nem toda a gente pensa assim. O que me parece é que as coisas raramente se recuperam, caso seja essa a intenção. Há sempre alguém que se vai sentir a mais. Há sempre alguém que fica pendurado. Há sempre alguém que sai magoado.
Se a coisa se propicia em ambientes de muito sexo, muita droga e muito rock’n’roll, o mesmo não me parece que se passe numa relação que se pretenda continuada e feliz... Digo eu! Alguém que me elucide acerca destas coisas!
Noutro dia confidenciava-me um amigo que por duas vezes, sem querer, se viu em assados destes. Uma das situações tinha-se passado com uma rapariguita com quem andava a trocar fluidos e que de repente apareceu lá em casa com uma amiga e sem aviso prévio decidiu avançar para a aventura a três. Nem um postalinho nem coisa nenhuma... assim, logo a matar! A situação ficou algo constrangedora e segundo consta, nunca mais houve troca nem de fluidos, nem sequer de telefonemas ou sms’s. Nem a dois nem a três. A outra situação, um pouco mais delicada que a primeira, passou-se com uma amiga de sempre pela qual não nutria qualquer interesse em termos físico-químicos, que também sem aviso prévio decidiu que tinha de ser naquela noite e que já tinha combinado com a amiga e coiso e tal. O meu amigo que a conhecia desde pequenina achou a coisa quase incestuosa e nem sequer percebia a origem do convite de tão despropositado que lhe soava. Ela, entre lamúrias, suplicava que ele lhes saltasse para a cueca. A situação foi de tal forma catastrófica que ele nem com a ajuda de um guindaste poderia corresponder! Nem que quisesse! E, na verdade, não queria...
Que isto tenha piada num ou outro filme de série B, nem sempre a coisa tem a mesma graça ao vivo e a cores! Que se queiram comer para aí a torto e a direito, acho que é sempre muito bem visto... Parece-me é que para estas coisas funcionarem tem de haver total conivência das várias partes, senão há sempre ali alguém que é apanhado de surpresa, e nem sempre as surpresas são agradáveis!
E este pressuposto deve ser sempre aplicado, seja num mero caso passageiro ou numa relação já mais duradoura. As pessoas têm de saber ao que vão, têm de estar completamente convictas da escolha que fizeram, daquilo que as espera, não só no momento, mas acima de tudo, posteriormente. Há que saber lidar com o “day after”.
Porque os espelhos são tramados! Sejam aqueles que estão pendurados na parede do quarto ou os outros onde nos revemos diariamente: nos olhos da outra pessoa...
TNT