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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

A vaca, o leite e o prémio

Avatar do autor TNT, 05.05.11

Noutro dia à conversa com um amigo que tem um rancho de filhas, conversávamos sobre os receios dele como pai sobre as relações que as meninas viriam a ter quando fossem mais crescidas.

Eu disse-lhe que as meninas tendem a exigir dos homens o mesmo tipo de relação com que cresceram. Ou seja, por mais que ensinemos as crianças elas tendem a imitar os comportamentos dos educadores. O ‘faz o que eu digo, não faças o que eu faço’ não é válido para a maioria dos petizes.

Dizia-me ele que falava muito com elas ensinando-as a serem difíceis com os homens, que o prémio viria mais tarde. Prémio? O que quereria ele dizer com ‘prémio’? “Se querem ficar com eles, não se dêem. Eles vão andar doidos atrás de vocês…”. E mais aquela conversa da vaca e do leite grátis, etc. Nessa altura, fiz por não ouvir mais nada até porque não deveria intrometer-me na educação que ele resolveu dar às miúdas. Mas lá tive de apelar ao kompensan!

Os homens queixam-se de as mulheres serem manipuladoras, mas assim que têm a oportunidade de educar uma, é isto que fazem.

Existe um aforismo imbecil e machista que resume esta ideia: "quando uma menina diz não, quer dizer talvez, quando diz talvez quer dizer sim e quando diz sim ela não é menina nenhuma!"

Talvez tenham razão. Talvez não seja uma menina, mas sim uma mulher. Que não tem qualquer pudor em dizer o que quer, quando quer.

Tem calma, pá!

Avatar do autor TNT, 16.02.11

Noutro dia, um amigo contava-me que no meio de uma discussão mais acesa com a namorada, ele teve a triste ideia de lhe dizer:
- Calma, pá! Tem calma…
Houve uma explosão imediata. E ele muito admirado com a reacção.

Caros concidadãos, o pior que se pode fazer a uma mulher quando ela está a desatinar é dizer-lhe para ter calma. É como pôr gasolina na fogueira. É como tirar a cavilha da granada. Salve-se quem puder.

“Calma?? Mas tu estás parvo? Que conversa é essa da calma? Estás a chamar-me histérica, é?” – isto é do mais leve que pode acontecer.

Reparem uma coisa: quando nós estamos a desatinar só esperamos que haja anuência e pouco mais. Um ou outro sinal afirmativo com a cabeça, um ar de cachorro que fez um disparate e a resposta inequívoca “tens razão” à eterna pergunta “então, não dizes nada?”. Mas atenção: cuidado com as inflexões na voz. Nada de tons irónicos ou de quem quer dizer ‘cala-te lá, que já não te posso ouvir’.

Este ‘desabafos’, como muito parcimoniosamente lhes chamamos, são momentâneos. Passam com alguma rapidez desde que não se alimente a fera. Mas uma vez a fera alimentada, oh meus amigos, saiam da frente!

Se na maior parte do tempo os homens não nos ouvem, porque diabo é que desatam a ouvir-nos no meio de um desatino?

Complexo de inferioridade feminino

Avatar do autor tsetse, 23.06.10

Um dia destes, uma amiga contava-me que se tinha apaixonado por um rapaz por ele ser calado e misterioso. Ela ficou intrigada sobre os pensamentos profundos que ele poderia estar a esconder, mas veio a descobrir que ele estava calado por uma razão bem mais simples. Não tinha nada de interessante para dizer.

Outra amiga confessava que nunca tinha sido apaixonada pelo ex-namorado, mas pela imagem que tinha dele. À medida que o foi conhecendo, percebeu que ele não tinha nenhuma das qualidades que ela lhe tinha atribuído inicialmente.

A verdade é que os homens e a sociedade em geral repetem tantas vezes que as pessoas do sexo masculino são seres intelectualmente superiores e filósofos natos, que nos custa a aceitar que muitos deles são simplesmente medíocres. Quando temos um idiota à frente, começamos a inventar características nobres e misteriosas para explicar o improvável: a existência de homens menos inteligentes e, pior, o facto de nos sentirmos atraídas por eles. Isto acontece porque as mulheres são generosas por natureza e querem ver o melhor que há nos outros. Além disso, são mais expansivas e proactivas e, por isso, quando são burras, nota-se logo. Mas (e aqui vem a parte que mais me faz confusão) isto acontece porque muitas de nós continuam a acreditar que somos inferiores aos homens.

Está na altura das mulheres perceberem e aceitarem que são melhores do que pensam e que os homens não são assim tão especiais.

Por exemplo, descobri recentemente numa apresentação mais ou menos científica que, quase sempre que vemos um homem calado e ficamos intrigadas sobre o que é que ele está a pensar, na realidade ele não está a pensar em nada. Todas aquelas conversas românticas em que tentávamos descobrir a alma complexa que o homem parecia ter dificuldade em expressar, com a célebre pergunta "em que é que estás a pensar?", na realidade foram em vão. Ele estava mesmo a pensar "em nada" e nós estávamos a ser as chatas que não os deixávamos cumprir essa árdua tarefa.

Parece que eles têm a estranha capacidade de parar o cérebro, enquanto nós temos sempre o cérebro a mil e a passar de ideia em ideia, preocupação em preocupação. O que é muito difícil de aceitar, porque, mais uma vez, nos custa a compreender qualquer tipo de limitação intelectual masculina.

Quanto mais cedo aceitarmos as diferenças e perdermos o complexo de inferioridade, mais depressa seremos felizes. E, já agora, não há nada de errado no facto de nos apaixonarmos por homens burros. Alguns homens fazem isso há séculos e têm até muito orgulho nisso.

Ter ou não ter prazer?

Avatar do autor tsetse, 31.08.09

Enquanto é passada aos homens (pelos amigos, familiares, media e sociedade em geral), desde muito cedo, a ideia de que o sexo é algo que dá prazer e que eles devem desejar ter, às mulheres é passada uma mensagem ligeiramente diferente.

 

Desde a adolescência que ouvimos comentários poucos simpáticos sobre as meninas mais libertinas, conselhos sobre como devemos guardar a virgindade ou que a intimidade sexual tem que ser um presente dado só a pessoas extremamente especiais na nossa vida, mais a educação católica, para quem a teve, que nos ensina que só podemos ter sexo para procriar com o nosso marido e que ter sexo só por prazer, usando contraceptivos, é um pecado.

 

As mulheres recebem uma série de mensagens directas e subliminares não para valorizarem o prazer, mas sim para usarem o sexo como um meio para atingir um fim, seja ele um filho, uma relação estável, um estatuto, admiração, carinho, entrada no paraíso, entrada na empresa de sonho, ou outro qualquer. Não é de admirar que o sexo deixe, para muitas delas, de ser uma fonte de prazer, equilíbrio e intimidade, mesmo quando estão na tal relação que a sociedade aprova, e passe a ser um frete, com ou sem teatro, conforme o objectivo.

 

As que têm o azar ou falta de jeito e acabam por ficar com um homem interessado só no seu próprio prazer, ainda ficam com mais dificuldades para descobrirem que o sexo pode ser mais do que esse frete. E, segundo o que tenho ouvido, mesmo os menos egoístas esforçam-se pouco em descobrir o que elas gostam ou em pesquisar o que podem vir a gostar. Eles definem e tratam de esclarecer os seus prazeres e esperam que elas façam o mesmo. O problema é que elas, às vezes, nem têm conhecimentos sobre o assunto ou sentem-se como umas pecadoras ou fúteis por perder tempo a tentar encontrar um santo graal, que o mais provável é nem existir

 

De quem é a culpa? Eu acho que é de todos: da sociedade, da religião e da falta de bom senso da maioria da população, principalmente da masculina. Depois, lá aparecem os terapeutas sexuais, para dizer o que vocês já deveriam saber, e lá se cria uma nova ciência e uma nova forma de gastar dinheiro à volta do que deveria ser senso comum.

 

O mistério e as tretas

Avatar do autor TNT, 06.05.09

Sempre que me contam uma história do género “nós não somos de ninguém, somos do universo…” torço sempre o nariz.

Noutro dia uma amiga explicou-me que estava farta de homens melga. Daqueles que andam sempre atrás e que telefonam trezentas vezes ao dia sem nada de jeito para dizer. Que são peganhentos em casa, na rua, na escola e no trabalho. Que estão sempre em cima. E que custa a respirar por não haver espaço suficiente. Farta desta situação começou uma relação à distância – daquelas que aqui a vossa menina não conseguia ter, nem durante uma semana, por não ter alma de Penélope – e que agora a conversa era outra.

“Ah e tal, nós não somos de ninguém, não pertencemos a ninguém, apenas ao universo…” Tradução: não me chateies muito, ando por aqui, mas se me surgir alguma coisa melhor nem hesito.

Que a coisa seja assim quando temos oceanos ou alguns países a separar-nos, até engulo! Quando esta conversa é com um tipo que mora a 3 km de distância cheira a tanga que ferve!

Estas conversas de esoterismos até podem funcionar com algumas mulheres. O universo, o cosmos, a natureza, a Maya – a astróloga, não a abelha -  o Paulo Coelho e o raio que os parta… Elas até podem papar esta conversa da treta durante algum tempo. Duvido, mas admito que haja gente capaz de tudo, pelo menos, enquanto der jeito. Manter a coisa infinitamente é que já acho que é passar um atestado de estupidez. Aceite, assinado e reconhecido notarialmente.

Bem sei que há gente que acha um piadão ao mistério. Eu também gosto. Em filmes e livros.
Já para a minha vida… não obrigada! O realismo já me dá um trabalhão e não me apetece nada andar a gastar tempo e energia com quem ainda não percebeu que as luas e as marés não nos resolvem os problemas, não vão jantar fora connosco, não nos dão bom sexo nem nos fazem companhia.

Querem mistério? Aconselho Agatha Christie…
 

TNT

O Interno Feminino

Avatar do autor TNT, 22.04.09

O 3º aniversário do Interno Feminino aproxima-se. Este blog foi criado com o intuito de abrir os olhos femininos e as mentes masculinas. Um dos principais problemas que nos levou a fazer este blog foi o da auto-estima feminina que parece teimar em andar sempre por baixo. E não, não tem só que ver com os quilos a mais. Tem que ver com a essência feminina que é constantemente posta à prova, especialmente por esses seres do cromossoma Y que ainda insistem em espezinhá-la.

Continuamos a ouvir histórias lamentáveis de abuso. E não falo apenas do abuso que tanto se vê nos órgãos de informação. Falo daquele abuso velado, encapotado, disfarçado por lindos olhares, que acabam por convencer as mulheres. A culpa é do mulherio? Sem dúvida. As mulheres, à força de querer agradar, vão esticando a corda dos limites e tendem a esquecer as fronteiras do razoável, do decente e do aceitável. Deixam-se arrastar para situações que não concordam e quando acordam, já não há possibilidade de regressar.

Se não há dinheiro para contratar uma empregada, as tarefas têm de ser, necessariamente, partilhadas. Se elas estão um pouco mais gordinhas eles terão de ser ainda mais atenciosos. Se elas não dominam uma área, eles têm de dar uma mãozinha. As relações são um trabalho de equipa, em que os dois têm de participar.

Ninguém gosta de se sentir sozinho numa relação. Desamparado. Abandonado. Preterido. Não temos de andar sempre com paninhos quentes, é certo. Mas temos de amar a pessoa que amamos. E se já não a conseguimos amar, é porque já não a amamos. Podemos passar por fases mais difíceis e aí o outro tem de intervir. Hoje estou eu bem, amanhã podes estar tu. Hoje estou eu mal, amanhã podes estar tu.

Team work. Auto-estima. Massagem no ego. As três regras simples e de ouro.

 

TNT
 

Preferências Femininas – Aula #6

Avatar do autor TNT, 29.03.09

Isto das mulheres terem alguns gostos e preferências no sexo é um grande sarilho! Eles, na sua grande maioria, são uma cambada de conservadores que só abrem a pestana depois das coisas acontecerem. Hoje vamos ter uma aula sobre algumas preferências generalizadas e esperemos que os homens percebam... duvido, mas a esperança é sempre a última a morrer, certo?


Num inquérito e consequente post que a minha sócia fez a propósito de lingerie verificámos que a maioria dos homens não está nem aí com o raio da lingerie que nos custa uma pipa de massa. Pois é, meninos, mas nós gostamos. Faz-nos sentir sexy e capazes de coisas que, com a cueca branca de algodão, nem sequer nos passaria pela cabeça. Sim, nós gostamos de corpetes e ligas e não, essas coisas não são exclusivas das gajas das revistas. As mulheres comuns gostam de as usar e gostam de ser apreciadas por isso. Dá-lhes pica, ponta, desejo, prazer... o que quiserem chamar.


As mulheres gostam de mandar na cama. Grande parte não consegue mandar por pudor e vergonha, mas no íntimo, estão cheias de vontade que os meninos adivinhem os seus desejos. Ora isto é uma tarefa quase impossível! Eles adivinharem o que nos vai na alma?? Deve ser verdade, deve... Assim, para remediar esta situação, proponho o seguinte e façam de conta que a ideia foi vossa: sugiram à menina que ela coloque uma venda e que vos dê as ordens que quiser. Ela não vos vê e assim não tem tanto pudor. Apenas sente o que realmente quer sentir. Esta situação pode ser muito reveladora e os meninos vão ficar a saber coisas sobre a vossa moçoila que nunca imaginariam!


Há quem goste de silêncio na cama e há quem se excite com palavras bem aplicadas no momento. Creio que a maioria se encontra no segundo grupo. Para começar, não se pode entrar a matar. Como tudo na vida, a coisa tem de ser pesada, doseada e com pinças. Podem começar devagar com “gostas assim?”, depois passam para “queres assim, queres?” depois para “gostas que eu te coma assim?” e sempre em frente. Vejam a reacção dela perante esta conversa. Se ela não se mostrar incomodada, muito provavelmente, estará a gostar. E pode até responder em conformidade! Embora lhe custe a admitir. Estas conversas só deverão ter lugar com sexo à mistura. Antes ou durante o acto. Nunca utilizem este tipo de palavreado noutras circunstâncias. Pode cair mal e lá se vai o encanto do dirty talking.


Quase todas as mulheres têm o desejo de serem bombas na cama. Querem ser “uma lady na mesa, uma louca na cama”. Mas não querem que os papéis se misturem. E os homens têm grande tendência para os misturar. Cuidado... À cama o que é da cama! E divirtam-se!

 

Para quem não assistiu às aulas anteriores, toca a tirar apontamentos:

Sexo no Feminino - Aula #1

A anatomia do Bico - Aula #2

Na cama com... Gräfenberg - Aula #3

Trabalhos Manuais - Aula #4

Quem és tu hoje? – Aula #5

 

TNT

Eu, cabra, me confesso!

Avatar do autor TNT, 15.03.09

Almoço com um amigo que já não via há mais de vinte anos. Ele, virtuoso dos seus votos matrimoniais, eu, solteira convicta. Ao pormos a escrita em dia com comentários mais ou menos bem-dispostos sobre o estado civil dos demais, a bomba é apresentada por esta vossa menina ao pôr na mesa o assunto que mais casais separa, traduzido pelo mijar fora do penico, o pular a cerca, o apanhar ar por outras paragens. Digo-lhe que as mulheres, quando o fazem, fazem-no consciente e convictamente, planeiam a coisa ao pormenor e sabem exactamente com quem, como, quando e porquê. Quando as mulheres dizem “ah e tal, perdoa-me, aconteceu...” é treta! O que acontece às mulheres é irem na rua, tropeçarem e caírem. Isto são coisas que acontecem. Trocarem fluidos ou algo mais, quando são comprometidas, não acontece. É planeado. Ao pormenor.

Para quem está no mercado, isto não é novidade. Para os mais arredados destas andanças poderá até ser.

Então, mas afinal, as mulheres são umas cabras!? – questiona-se o macho. Bom, serão ou não, já lá dizia o outro. Se ser-se cabra é sinal de se ser organizada, eu, cabra, me confesso!

Lá porque os homens são atabalhoados e deixam tudo ao deus-dará, metem os pés pelas mãos, não se aguentam à bomboca e publicitam aos sete ventos as suas conquistas, é lá com eles!

Da mesma maneira que as mulheres organizam a sua agenda de forma a conciliar todas as vidas que a vida feminina comporta - carreira, casamento, filhos, amigos, idas ao cabeleireiro, pedicure, manicure, depilação, compras de supermercado, outras compras, vida doméstica, organização das agendas da canalha com as agendas das mães das outras canalhas – também o fazem na mui valiosa arte de enchifrar.

Há que dar mérito a quem o tem. E as mulheres têm-no!
 

TNT

Salvem-nos deste flagelo!

Avatar do autor TNT, 12.02.09

Com tanta reflexão sobre a obesidade e problemas que daí advêm, ainda ninguém se terá lembrado de um tipo muito específico de obesidade que ocorre nas mulheres mal alimentadas?

Pois é… As mulheres quando não andam de barriguinha cheia de bom sexo tendem a refugiar-se na comida. Já várias vezes devem ter ouvido que a Rita, desde que casou, se deixou engordar. As Ritas desta terra deixam-se engordar porque procuram no frigorífico aquilo que não encontram na cama.

As mulheres, de uma forma geral, quando têm bom sexo andam felizes da vida e elegantes que é um mimo. Se virem a mulher de um amigo engordar a olhos vistos, já sabem que ele não anda a cumprir com as suas obrigações. E das duas uma: podem gozar com ele até à imoralidade ou começarem a ser responsáveis pelo emagrecimento da pobre moça negligenciada!

Aconselhá-lo a cumprir com o seu papel é que já não vale a pena. Acreditem que ela já lho disse milhões de vezes, mas ele continua a preferir a Liga dos Últimos…
 

TNT

Amigos, amigos... trolaró à parte?

Avatar do autor TNT, 04.02.09

Em conversa com um amigo fico a saber que ele não acredita em relações de amizade entre homens e mulheres, a não ser que um deles seja gay. Principalmente - e como agravante - se a mulher for bonita e interessante.

Como eu e a minha sócia temos vários amigos homens – preciosos consultores dos nossos posts – achei a declaração algo falsa. Ou estarei enganada? Será que, em circunstâncias específicas as pessoas acabam por se enrolar se houver oportunidade para isso?

Julgo que há situações em que o meu amigo está coberto de razão. Desgostos e fragilidades: é limpinho! Se há um amigo do sexo oposto que se dispõe a consolar-nos, muito dificilmente resistimos. A vida apresenta-se difícil e, de repente, vemos ali alguém disposto a consolar-nos e em plena solidariedade com a nossa dor. Claro que isto é válido para pessoas normais, com desejos normais e vidas normais. Não falo de beatas, mãezinhas profissionais, nem de gente chata de uma forma geral.

Tenho vários amigos homens com quem nunca pensei enrolar-me... Mas, e eles? Será que, alguma vez, lhes passou pela cabeça?

Não me considero a pessoa mais ingénua do mundo, mas confesso que já fui apanhada na curva umas quantas vezes na vida. E, realmente, como reza o ditado, fui a última a saber. Lembro-me de ter ficado incrédula, de boca aberta tipo peixinho dourado. Passei depois para o modo ofendida e defraudada. E depois... nada! Fiz de conta que nada se tinha passado e amigos como dantes.

Porém, fica sempre aquela pulguinha incomodativa atrás da orelha. Será que...?
Por isso, elucidem-me: será realmente possível uma relação de amizade entre homens e mulheres sem intenções de meter os garfos, assim que a situação o permitir?

 

TNT