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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

O que nos faz mais felizes?

Avatar do autor convidado, 20.07.09

A semana passada, durante um jantar, conheci uma rapariga que dizia que nunca provou uma bebida alcoólica e que achava deprimente ver outras pessoas que beberam demais. Achava que não tinha perdido nada por nunca ter experimentado a sensação de estar inebriada e que sempre se divertiu na mesma. Enquanto ela falava, eu ia recordando algumas peripécias que passei por ter bebido demais e que ainda hoje me fazem rir imenso. A verdade é que não consegui esconder um sorriso e tive a certeza de que, se nunca tivesse bebido, a minha vida não teria sido tão divertida.

No dia seguinte, fui jantar com um rapaz que contava uma série de aventuras que passou, devido à sua descontracção no que toca a relacionamentos, e era perceptível que ele se divertiu e ainda diverte imenso à custa disso. Quando lhe disse que nunca tinha tido uma relação de um só dia, nem sequer algo que se aproximasse, vi nos olhos e lábios dele a mesma expressão que tinha feito à rapariga do dia anterior.

Eu não acho que me tenha divertido menos por isso, mas a verdade é que não posso ter a certeza. No entanto, tenho a certeza absoluta de que desfrutei muito mais por ter estado à vontade para beber e lembro-me muito bem das histórias hilariantes que acrescentei à minha vida graças a esse "exagero" mais ou menos controlado, pelo menos no que toca à frequência.

A verdade é que é muito fácil saber se algo que experimentámos correu bem ou mal, mas muito difícil saber quais teriam sido as consequências do que não chegámos a fazer e saber definir o que nos levou a escolher esse caminho. Ou seja, é difícil distinguir entre ética, gosto pessoal, medo de errar e medo de não ser aceite pela sociedade.

Bee

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