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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

A arte de cortejar

Avatar do autor tsetse, 29.06.09

A maioria das pessoas gosta de sentir que é especial e que alguém se sentiu suficientemente encantado por si para prestar atenção às suas particularidades. A forma e o conteúdo pode variar, mas, no fundo, todos gostamos que estejam atentos à nossa essência. Se isso é verdade para o ser humano em geral, é-o a dobrar para as mulheres e a triplicar para as mulheres mais sensíveis.

Não há nada mais desagradável do que receber uma abordagem que nos desrespeite. Não estou a falar especificamente de libertinagem, nem sequer de abordagens muito ousadas. Se, para algumas mulheres, um homem convidá-la para ir a sua casa, após quinze minutos de conversa, pode ser um insulto, para outras, uma corte de vários meses pode ser despropositada e sinal de que o cortejador não está atento à sua natureza.


Se observarem os vossos amigos mais bem sucedidos na arte de namorar ou de engatar, repararão que, com a excepção dos Adónis, que já nasceram com uma grande vantagem competitiva, eles têm algo em comum: são pessoas atentas e adaptam a sua abordagem à pessoa que lhes interessa.

 

Dentro das asneiras mais comuns, a pior de todas, é o interlocutor usar a técnica que gostaria que utilizassem consigo. Esse é o cúmulo do egocentrismo e da falta de consideração pela visada. O facto de vocês não gostarem de perder tempo e desconhecerem o encanto da sensualidade e da conquista requintada, não implica que todos achem que o amor é um prato que se coma frio.

 

Desçam do vosso pedestal ou arriscam-se a cair, de tanto vento passar.

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