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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

O Príncipe Básico

Avatar do autor TNT, 24.06.09

As mulheres tendem a procurar a história do Príncipe Encantado sem cessar. Foi o que nos ensinaram a vida toda. Desde pequenas que nos contam estas histórias. O pior é que ao longo da nossa vida só vamos encontrando sapos. E mais sapos. Pântanos deles. E de quem é a culpa? É desta nossa noção absurda de que eles devem ser mais do que conseguem ser. Queremos heróis, paladinos, quando, na verdade, essas coisas só existem nos filmes. E, mesmo no cinema, as coisas já não são o que eram.

Se tentarmos meter na cabeça de uma vez por todas que os homens são básicos - desta vez, nem sequer estou a utilizar o termo de forma pejorativa - seremos muito mais felizes. O pior é que estas nossas cabecinhas tentam sempre ler a mensagem que está para além das palavras e gestos masculinos. Deixem-se disso! Os homens são aquilo e nada mais do que aquilo! É pura perda de tempo e energia tentar decifrar o enigma... Simplesmente porque não há enigma nenhum!

Eles gostam de beber cervejolas com os amigos e falar de estranhezas e estatísticas durante horas a fio. Gostam de desportos (todos), papam desde o futsal ao curling, sempre de calções e pés descalços. Espalham pelo tapete aquelas casquinhas vermelhas de amendoins impossíveis de remover. Deixam os sapatos na sala, colam pêlos ao sabonete e raramente se lembram de passar água na banheira depois do duche. Raramente se lembram? Deixem-me cá refazer a ideia: não se lembram, porque nem sequer percebem para que serve e por que raio é que alguém há-de fazer isso...

Até podemos dizer: ah e tal, essas coisas educam-se... Sim, concordo. Mas a que custo de exaustão? Com certeza, não queremos que eles sejam os nossos filhos e para mães eles já têm uma. Que, por sinal, é uma santa e jamais poderemos sequer chegar aos calcanhares dessa divindade na terra.

Meninas, desenganem-se... não há príncipes. Há apenas alguns (poucos) tipos que nos respeitam e nos fazem rir. E depois, há o resto da maralha que não interessa a ninguém.
 

TNT

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