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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

O Beijo

Avatar do autor convidado, 01.04.09

Um beijo horrível pode afugentar um parceiro logo nos primeiros minutos. Enfrentar um beijoqueiro mediano não é razão para terminar uma relação. Um beijo bom pode levar-nos às nuvens. Isto são factos.

Agora, o que é um beijo horrível? Decididamente, não será o mesmo para todas as pessoas, mas há tendências. Por exemplo, lamber desalmadamente a pele à volta dos lábios e provocar, assim, alergias ao outro, é quase sempre apontado como uma coisa má. Deixar os lábios do outro cheios de saliva, ao ponto de ele ter que ir limpar, também não é bom sinal. Passar 20 minutos a rodar a língua sempre com a mesma velocidade e trajectória, é aborrecido. Chupar o lábio do outro até ouvir um "aiiii", é um sinal de que não se deve repetir a façanha com a mesma força.

Depois há questões que dependem mais do gosto de cada um e há as questões anatómicas. Uns lábios carnudos e quentes em contacto com outros que tenham as mesmas características, dá um efeito muito agradável. Línguas largas e redondas tendem a ser mais lascivas. Pessoas com língua estreita e pontiaguda devem ter cuidados redobrados e tentar descontrair ao máximo, para não diminuir ainda mais a largura da dita cuja e não a transformar numa cobra seca e chicoteadora.

A seguir, há a envolvente. O entusiasmo da pessoa que beija, o abraço sentido, a forma apaixonada com que segura a cabeça do outro, sem puxar os cabelos nem espetar os cotovelos nas costas dele, o bom hálito, o bom cheiro geral, etc. E ainda há a quem vá mais longe! Há quem odeie que o outro fique a olhar, mas também há quem nem repare. Há quem não suporte luz, mas também há quem valorize a presença do sol. Há de tudo, portanto, como nas farmácias.

A única coisa certa é que um bom beijo faz bem à saúde. Não sei se está provado cientificamente, mas também não interessa. Temos provas, muitas provas!

 

Bee

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