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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

O Cantinho do Inimigo 2

Avatar do autor o_inimigo, 21.09.07

Error! Softwares inconciliáveis 

Há muito tempo que me divirto com o poder de observação e a forma inteligente e sarcástica com que as meninas de O Interno Feminino procedem à demolição das idiossincrasias do género masculino.

E, atento, venerando e respeitoso, não tenho nenhuma dúvida de que elas são distintas generalas na eterna “guerra dos sexos”.

Mas, amiguinhas, deixem-me que vos diga que é como chover no molhado.

Vocês, e as mulheres em geral, podem criticar, carpir, arrancar cabelos, lamuriarem-se, baterem, arrasarem os pobres machos, esses brutos, grunhos, insensíveis e, pasme-se, às vezes até peludos. Podem até usar todas as técnicas psicológicas, truques de sedução e todo o poder imenso que detêm sobre os homens (sim é verdade, a maioria de nós não consegue irrigar duas cabeças ao mesmo tempo), porque o resultado final, em termos práticos, é nulo.

Reparem que para cada argumento vosso corresponderá um nosso. Isto se conseguirmos entender exactamente do que é que vocês estarão a falar.

O facto é que ninguém, nunca, ganhará esta guerra.

Homens e mulheres têm uma estrutura mental diferente e incompatível, que não tem só a ver com a educação, eles simplificam demais, elas complicam demais.

E se temos a experiência de décadas que nos diz que andamos a errar em algum lado, porque será que não mudamos de técnica, hun?

Na minha opinião, vocês cometem dois pecados capitais.

a) Como é que se pode conviver de forma simples, amena e descontraída com um bicho que nunca afirma o que sente, pensa e quer, que espera de nós, homens, que sejamos simultaneamente másculos, afirmativos, guerreiros e… sensíveis, intuitivos, românticos, hiper pacientes, profundos, descodificadores, numa palavra, bruxos?

Isso, minhas amigas, vocês nunca vão conseguir. Não porque nós não queiramos, sim porque a generalidade de nós pura e simplesmente não traz de origem os componentes necessários, não fomos fabricados para funcionar dessa forma.

b) Associem isso a outro enorme erro feminino, o confundir sexo com amor.

Vão por mim, enquanto essas lindas cabecinhas não descerem à terra e abrirem os olhinhos para a realidade, vão sempre achar-se usadas e abusadas por esses filhos da mãe sem coração que “são todos iguais e querem todos o mesmo”.

Meninas, claro que há paixões, emoções e amor, mas na maioria dos casos o que há mesmo é auto-ilusão.

As mulheres continuarão a fazer sexo para obterem amor e os homens a declarar amor para obterem sexo [não, TNT, isto não se aplica a ti, sim à maioria : )].

Em resumo, contenham a vossa paixão por esse desporto de massas feminino que é o examinar e interpretar meticulosamente as quinhentas hipóteses que podem explicar ele ter ido dormir metade da noite para a sala por estar cheio de calor, sejam directas e verdadeiras quando falam com os homens (eles raramente atingem mais do que isso) e em verdade vos digo que nos entenderemos melhor e seremos todos muito mais felizes.

O que não quer dizer que, mesmo assim, O Interno Feminino deixe de ter razão de existir, já que há diferenças insanáveis entre os géneros.

E ainda bem, digo eu.

(enviado por Antídoto)

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