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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Quem não marca... arrisca-se a sofrer!

Avatar do autor TNT, 26.02.07

Noutro dia, um amigo e leitor deste blog, comentou-me que existem “meninas com potencial” algumas tornam-se “grandes mulheres” mas só poucas atingem a classe de uma “grande senhora” (sic). Eu respondi-lhe prontamente: e é isso que os homens querem?

O que a vida me mostra é que os homens até podem ter fascínio por mulheres com classe, mas muito raramente ficam com elas... Ele justificava que a maioria dos homens se desculpa com o facto de não terem estado no local certo, na altura certa e de terem passado ao lado de uma grande carreira, etc...

Conheço homens absolutamente fascinantes que escolheram ficar com mulheres completamente insípidas, tontas ou demasiado vulgares que só podem ser levadas à tasca da esquina. E que passam a vida a lamentar-se que não são compreendidos, que a vida é injusta, que nem imaginamos o sofrimento, a solidão e parvoíces do género.

Os que ainda têm uma réstea de dignidade e capacidade mínima de raciocínio, saem dessa enquanto podem. Dos outros, temos pena. Azarito. Se não mudam a situação é porque não querem. Gostam de levar na corneta, de escandaleiras de mão na anca, gritaria e outras cenas lamentáveis dignas de actores secundários de peças mal encenadas em teatros amadores obscuros. Ou daquelas que estão sempre prontas a concordar com eles, que não têm opinião nem convicções, que moldam a sua personalidade à deles como se de uma relação quase parasita/hospedeiro se tratasse. Ou ainda das completamente vazias a roçar o vácuo, que não percebem nada, não querem perceber e que nem sequer conseguem ter raiva por quem percebe.

Mas o que leva homens inteligentes a juntarem-se a mulheres tão desinteressantes? Será insegurança? Medo da competição? Preferem ficar sempre com a sensação do que poderia ter sido, mas sem arriscar? Preferem o amor platónico? Ou como se diz dos jogadores de futebol, “teve medo de ser feliz”?

Que venham os Mourinhos do romance! Para que o medo destes homens se transforme em risco e o risco em concretização... Gooooooooooooooolo!!

TNT

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