Sexo e Amor: Parceiros (in)Separáveis?
TNT, 07.02.07
Eu, como já se devem ter apercebido, não sou romântica nem muito dada a estas coisas do amor. Been there, done that, still think that’s overrated...
O olhar que se troca, entre a loucura e o quase limite do desespero de um orgasmo em simultâneo, essa cumplicidade momentânea, é preciso ser misturada com amor? Não necessariamente...
Em conversa com amigas trintonas, reparo que o amor é sempre muito valorizado no sexo, porém contam-me aventuras tórridas de sexo irresistível com pessoas com quem não têm grande relação, muito menos amor. Então... como ficamos?
Há pessoas com quem temos sexo uma vez e é absolutamente fabuloso. Com outras, sobram braços e pernas e parece que os tempos estão sempre desencontrados. Com outras, temos sempre a sensação que ainda não foi desta, que falta ali qualquer coisa. Com outras, parece que nunca mais acaba e com outras que foi depressa demais.
O que eu quero dizer é que nestes encontros e desencontros prazenteiros, o amor pode ajudar mas não é nem obrigatório, nem necessário. Na minha opinião, tem muito mais que ver com químicas, cheiros, sabores, predisposição para a coisa, energia.
Tenho a certeza que toda a gente já sentiu uma atracção sexual irresistível que nos leva à loucura e a praticar loucuras, mas aquilo tudo bem espremido, nem paixão dá, quanto mais amor!
Portanto vamos deixar-nos de subtilezas e explicar-nos bem. O sexo não é necessariamente melhor com o amor. Já o amor, é infinitamente melhor com bom sexo!
Certo...? Certo!!
TNT