E para o fim-de-semana...
TNT, 24.07.09
Para os meninos não ficarem tristes aqui fica um quiz para o fim-de-semana!
Este é só para eles...
E façam o favor de publicar aqui nos comentários os vossos resultados!
TNT & Tsetsé
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Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.
TNT, 24.07.09
Para os meninos não ficarem tristes aqui fica um quiz para o fim-de-semana!
Este é só para eles...
E façam o favor de publicar aqui nos comentários os vossos resultados!
TNT & Tsetsé
convidado, 20.07.09
A semana passada, durante um jantar, conheci uma rapariga que dizia que nunca provou uma bebida alcoólica e que achava deprimente ver outras pessoas que beberam demais. Achava que não tinha perdido nada por nunca ter experimentado a sensação de estar inebriada e que sempre se divertiu na mesma. Enquanto ela falava, eu ia recordando algumas peripécias que passei por ter bebido demais e que ainda hoje me fazem rir imenso. A verdade é que não consegui esconder um sorriso e tive a certeza de que, se nunca tivesse bebido, a minha vida não teria sido tão divertida.
No dia seguinte, fui jantar com um rapaz que contava uma série de aventuras que passou, devido à sua descontracção no que toca a relacionamentos, e era perceptível que ele se divertiu e ainda diverte imenso à custa disso. Quando lhe disse que nunca tinha tido uma relação de um só dia, nem sequer algo que se aproximasse, vi nos olhos e lábios dele a mesma expressão que tinha feito à rapariga do dia anterior.
Eu não acho que me tenha divertido menos por isso, mas a verdade é que não posso ter a certeza. No entanto, tenho a certeza absoluta de que desfrutei muito mais por ter estado à vontade para beber e lembro-me muito bem das histórias hilariantes que acrescentei à minha vida graças a esse "exagero" mais ou menos controlado, pelo menos no que toca à frequência.
A verdade é que é muito fácil saber se algo que experimentámos correu bem ou mal, mas muito difícil saber quais teriam sido as consequências do que não chegámos a fazer e saber definir o que nos levou a escolher esse caminho. Ou seja, é difícil distinguir entre ética, gosto pessoal, medo de errar e medo de não ser aceite pela sociedade.
Bee
TNT, 13.07.09
Já conheceram alguém que vos fez entrar em frenzy? Que fez despertar todos os sentidos ao mesmo tempo? Que vos provocasse frio e calor, e calor e frio num ápice? E que sentissem que aquela é a pessoa que tem tudo a ver convosco, que puxa o vosso melhor e que com ela são capazes de mover montanhas, abrir mares e derrotar o Coraçãozinho de Satã com um sopro? Ou será que estas coisas só acontecem nos filmes e livros?
Noutro dia ouvi uma história em que tudo isto acontecia. O busílis da questão é que esta pessoa era afinal a mulher/vivente de um dos melhores amigos do visado. Oh diabo! E agora?
O que fazer quando uma situação destas nos acontece? Moralismos à parte – que se vêm à procura de moral e bons costumes, estão no blog errado – será lícito sacrificar a nossa felicidade em prol da felicidade de um amigo? Hum… discutível? Neste caso específico que conto, o visado afastou-se e ainda hoje pensa nela como uma oportunidade que apareceu à porta, que foi fechada, trancada a sete chaves. Apenas o postigo ficou aberto para poder ver ao longe uma felicidade que podia ser a sua.
Confesso que uma destas nunca me aconteceu. Nem sei, muito honestamente, o que faria. Porém, já me aconteceu sentir tudo isto e a pessoa em questão ser casada. Foi a única pessoa até hoje capaz de me convencer a ser capaz de fazer tudo. Que – para quem me lê, sabe o receio que tenho de escrever um livro – foi capaz de me convencer de que eu seria capaz de escrever a bela da “obra-prima” e que eu até já ponderava fazê-lo.
O que fazer então quando julgamos encontrar o nosso Mr. Darcy ou a nossa Lizzie Bennet? Mas que por artes do destino já se encontram ocupados? Devemos procurar a nossa felicidade a qualquer custo e viver o nosso próprio “Orgulho e Preconceito”? Ou devemos recuar e viver o “Purgatório”?
Bem sei que este post está pejado de referências literárias, mas foi o mais parecido que consegui encontrar para me explicar. E, desta vez, não tenho nenhuma conclusão para este imbróglio…
TNT
TNT, 08.07.09
Na sequência do post O Príncipe Básico, muitas vozes masculinas se levantaram em protesto afirmando que eu só devia conhecer animais, bestas, trogloditas e outros mimos do género.
A questão é que quando os conheço eles são uns autênticos amores-perfeitos – refiro-me à flor – e nada leva a crer que, mais tarde ou mais cedo, venham a transformar-se em ogres…
Para ficarem mais elucidados, aqui vai uma lista de coisas que irrita a maioria das mulheres e depois não venham para aqui dizer que nunca fizeram nada disto. Se assim é, deviam ser alvo de estudo pela ciência genética, expostos em museus ou no Panteão depois de mortos e elevados a santos pelo Vaticano!
Teste para as meninas. Não deixem de fazer!
Fim da primeira parte. Já estou com uma carga de irritação em cima que não se aguenta.
Aguarda-se sequel…
TNT
TNT, 06.07.09
Todos nós já ouvimos os conselhos “dá tempo ao tempo” ou “o tempo tudo cura” quando nos encontramos no meio de uma crise amorosa capaz de pôr os problemas do Médio Oriente a um cantinho. Claro que no meio dos bombardeamentos de emoções e lança-granadas de choros achamos que nunca nada se há-de resolver e que o Apocalipse e seus Cavaleiros amestrados se aproximam a galope e sem hesitações.
Creio que já toda a gente já passou por isto. E se não passou é porque tem 4 ou 5 anos ou viveu sempre no meio dos lobos nas estepes e nunca contactou com mais nenhum ser humano.
A verdade é que o tempo tudo cura no que respeita a estas coisas dos amores e desamores. O pior e mais difícil é ter de esperar pelo tempo.
O tempo é o nosso maior aliado nestas hecatombes. Mas como fazê-lo nosso aliado, quando ele nos parece o nosso pior inimigo? Quando os segundos parecem horas, os minutos anos e as horas uma eternidade?
Para alcançarmos o tempo que precisamos temos de ocupar o tempo que nos atormenta. Temos de distraí-lo e comprá-lo até ele ficar do nosso lado. Amigos, cigarros, prozac. Televisão, cinema – esse meu grande aliado – livros e computador. Bem sei que não apetece fazer nada em momento algum, apenas sofrer. E nem sequer temos força para contrariar essa astenia. Mas com o tempo acabamos por conseguir. E conseguimos de tal maneira que, ao fim de uns tempos, olhamos para trás e nem sequer nos lembramos bem das trombas do objecto do nosso sofrimento, nem da sua data de aniversário, nem de porra nenhuma que lhe diga respeito. Nadinha. Delete forever? Delete!
A quem está a passar por isto neste momento só lhes posso dizer que passa. Passa mesmo! Custa horrores, dói como o caraças, mas passa. E quando passa... nem damos por isso. Só mais tarde percebemos que realmente passou. O que é estranhíssimo e fantástico.
Este é um triunfo que só os sofredores experimentam. A sensação de vitória é algo de extenuante e haverá poucas sensações que lhe possam igualar.
TNT