Um dos nossos clientes mais assíduos – Mike – decidiu assinalar o 1º aniversário do seu blog de uma forma original: com textos de convidados. E adivinhem lá quem foi convidado? Ah pois é! Aqui as duas meninas do IF! Intimaram-nos a escrever sobre relações quase perfeitas, uma vez que, reconhecidamente, somos especialistas na matéria!
E o resultado foi este!
Texto da TNT
Só um homem para se lembrar deste tema! Mas vamos lá ver o que se pode fazer no que diz respeito a uma relação (quase) perfeita.
Muitas vezes se pensa que o amor vence tudo. Mas não é nada assim. O amor é apenas uma premissa. O resto... sai-nos do pêlo! Achavam que isto era só amar e tal, e o resto vinha por si só? Nem pensar nisso é bom!
Existem vários substantivos que podem conduzir a uma relação que se pretende perfeita: vontade, empenho, esforço, trabalho, dedicação, atenção, honestidade emocional, persistência, cedência, espírito de sacrifício, delicadeza, respeito, cortesia, valentia, brio, heroísmo, cuidado, preocupação, constância e tantos outros que servem a construção de uma vida a dois.
Uma relação (quase) perfeita pauta-se pelo empenho mútuo em não a deixar morrer. Porque as relações tendem a definhar se não forem alimentadas. Tal como nós precisamos de comida para sobreviver, as relações precisam da nossa total atenção diária para se manterem vivas. Ninguém consegue ser feliz sem esforço, e esta é uma verdade incontornável, por muito que nos custe.
Quando as palavras já não são necessárias a não ser que as queiramos pronunciar, atingimos um grau próximo da perfeição. Quando os olhares nos dizem tudo. Quando as almas se encontram e o todo o resto se torna obsoleto. Mas para aqui chegar, é necessário ultrapassar todas as etapas, todos os equívocos e todos os obstáculos, que na maioria das vezes estão em nós próprios.
A entrega da alma é algo de muito importante, profundo e tem um risco altíssimo. Porém, a recompensa é sempre muito mais elevada e o investimento torna-se quase insignificante, face aos resultados.
Mais uma vez, parabéns ao Mike pela persistência e esforço porque todos sabemos o que custa manter um blog...
TNT & Tsetse
A busca no Vale Encantado pelos príncipes e princesas que nos correspondam já me começa a chatear.
Bem sei que todos achamos que deve haver alguém com poderes quase divinatórios que nos acordem com um beijo da astenia e aborrecimento em que muitas vezes se transformou a nossa vida. Porém, creio que um príncipe só serve para reconhecer uma princesa, mesmo que esta última esteja temporariamente e por obra dos deuses maléficos, leia-se rotinas, transformada em osga!
Os príncipes e princesas são-no sempre. E reconhecem-se sempre. Mesmo que por manhas do destino se encontrem camuflados. São pessoas honestas, que não jogam com os sentimentos dos outros, que se dedicam e apreciam que se dediquem, que admiram e têm orgulho no outro, que não temem mostrar-se. São gratos, bonitos por dentro e consequentemente, atraentes por fora.
Os sapos e osgas são o contrário disto tudo. Dissimulados, usam artifícios para conquistar os mais incautos, distribuem jogo ao outro e a mais não sei quantos, exigem dedicação canina do oficial e dos outros todos, são egoístas, ardilosos e sub-reptícios. São ingratos, feios por dentro e, mais tarde ou mais cedo, revelam-se repugnantes por fora.
O que me chateia nesta história toda é que os sapos e osgas deste mundo acham que merecem para si princesas e príncipes. Oh répteis! Façam-se à vida! Nunca um palácio será construído num pântano! E nunca um réptil poderá percorrer os corredores imaculados de um castelo. Pode até tentar. Mas rapidamente deixará um rasto de lama e podridão e será desmascarado.
O seu a seu dono. Para se ambicionar o melhor, tem de se ser o melhor.
TNT