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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Machos Latinos? Yeah, right...

Avatar do autor TNT, 28.02.08

Ultimamente tenho ouvido cada vez com mais frequência queixas de mulheres em relação à performance sexual dos seus homens. Não sei se anda para aí uma nuvem negra inibidora da testosterona, se os homens andam a trabalhar muito, se andam a gastar energias noutros lugares ou se, pura e simplesmente, deixaram de querer. O que sei é que cada vez há mais mulheres mal comidas, o que nos dias que correm é quase uma heresia.

Chega-me às mãos este artigo, onde o fenómeno procura ser explicado. Aparentemente o vírus espalhou-se pelo mundo inteiro e não é só em partes lusas que a falta se faz sentir! Provavelmente, até fomos dos últimos a sofrer deste mal, como de resto, acontece com quase tudo...

Na minha opinião, o artigo é exuberantemente machista, sublinhando efusivamente e em pormenor as falhas das mulheres como papel de fêmeas que já não conseguem que o macho sucumba aos seus encantos. Desde a toma de medicamentos, até ao excesso de peso, todos os defeitos femininos são apontados.

Não percebo isto!

Então eles é que não correspondem e nós é que temos a culpa? Era só o que faltava! Andamos pela rua e temos magotes de gajos a meterem-se connosco e apenas o idiota que temos em casa é que não nos liga nenhuma e a culpa ainda por cima é nossa?? A culpa é nossa se eles têm ejaculação precoce? A culpa é nossa, se de repente e sem acontecimento nenhum aparente, eles deixam de nos tocar e afastam-se quando lhes tocamos? A culpa é nossa se de um momento para o outro, eles passam a dormir à pontinha da cama? Esta agora!

Provavelmente, aconteceu algo exterior que nos ultrapassa por completo e somos confrontadas com a inutilidade do espécime, adquirido uns tempos antes.

Quando os jantares românticos já não resultam, quando as massagens com óleos de não sei quê orientais já não funcionam, quando a farda de colegial ou de french maid deixou de causar furor, acho que já não há nada a fazer, a não ser rifá-los!

A conversa, o diálogo e mais o raio que os parta a todos, já não é aplicável a estas situações. Solução? Como qualquer electrodoméstico que deixou de funcionar lá em casa, o mais prudente é substituí-lo... E anda aí tanta coisa em promoção!

Abram os olhinhos e deixem de ser humilhadas por aqueles que julgam amar-vos.
Porque quem ama, deseja. E quem deseja, corresponde!

TNT

Na cama com... Gräfenberg - Aula #3

Avatar do autor TNT, 26.02.08

Após a leitura deste artigo, falo com algumas amigas minhas no sentido de desmistificar esta coisa do Ponto G. Segundo o artigo, nem todas as mulheres têm a sorte de o ter e, acrescento eu, algumas que o têm talvez ainda não o tenham descoberto.

Ora se isto é um bicho de sete cabeças para uma data de cientistas, calculo que para os caríssimos leitores, ainda o seja mais.

Como descobrir e explorar convenientemente esta vertente do sexo?

Eu, como sou uma rapariga muito prática, acho que não há nada como perguntar. Caso não se obtenha uma resposta satisfatória, o melhor será experimentar! Mas para experimentar há que saber onde é, antes de mais nada. É aqui...

Antes de se aventurarem por grandes demandas, propunha que tentassem lá chegar com os dedinhos das mãos, que servem para mais do que para os investigadores do CSI descobrirem criminosos pelas impressões digitais. Poderão servir para chegar a lugares ainda por descobrir, terrenos recônditos e cheios de surpresas. E como isto das virgens está cada vez mais raro e aborrecido, porque não, serem os primeiros a aventurarem-se por regiões inóspitas que se podem revelar paradisíacas?

Uma vez descoberto o lugar de todas as loucuras, o melhor será começarem a explorar sem perder o tino ao verem a rapariga em transe!

Para se passar ao acto propriamente dito (e agora esqueçamos as impressões digitais) a única forma que existe de lá chegar é a rapariga tomar as rédeas à coisa! Ela sabe onde está, sabe onde o tesourinho (nada deprimente) se encontra, e ela é que terá de se fazer à vida, enquanto que os meninos se devem refastelar à mercê daquela visão algo invulgar. Que isto a vida é mesmo assim: umas vezes dá-se, outras recebe-se!

Conselho para os meninos: perguntem pelo local, procurem bem, que podem ser que achem.
Conselho para as meninas: Se já sabem onde é, assumam o controlo da situação sem medos. Para as que ainda não acharam, procurem juntamente com os vossos meninos. Para quem não tem... olha azar! Sempre vos resta aquele orgasmo normal exterior...

Garantia: As que têm o tal ponto, podem viajar pela Estrada de Santiago, comprar um bilhete de ida e só voltar quando lhes apetecer!

TNT

Para pensar

Avatar do autor tsetse, 18.02.08

Dizia-me um amigo que uma determinada ex-namorada dele era o supra-sumo nas artes sexuais e que jamais encontraria alguém com quem se desse tão bem na intimidade. A história não teria nada de especial não fosse o caso da referida ter sido também ex-namorada de outro conhecido meu, passados dois anos. Este classificava-a como enfadonha e pouco apelativa nas mesmas artes. Tendo em conta que ambos são experientes e minimamente inteligentes, a questão é no mínimo intrigante.

Já todos ouvimos dizer que sentimos mais química por umas pessoas do que por outras, mas penso que este caso ultrapassa uma simples equação. Uma pessoa pode ficar mais animada por sentir mais química pelo parceiro, mas não passa de bomba a aborrecida só por causa disso! Tem que haver mais factores diferenciais e eu diria que só podem ter a ver com o facto da tal rapariga se sentir mais desinibida e segura com o primeiro interlocutor.

O que levanta as seguintes questões:
1. Quantas pessoas haverão por aí com limitações semelhantes e com uma vida íntima menos interessante, pela simples razão de não conhecerem uma alternativa?
2. Saberão os seus parceiros que podem estar a causar essas limitações?

Para pensar, solucionar e aplicar a solução em casa.

Tsetse

A Tendência para o Disparate

Avatar do autor TNT, 12.02.08

Todos nós temos a sensação que as pessoas que passam pelas nossas vidas acabam por se revelar algo parecidas ao fim de algum tempo.

Estas revelações divinas têm muitas vezes que ver com o facto de que somos nós que as escolhemos assim! Temos tendência para o disparate, embora saibamos o que é correcto. Escolhemos gente doida, gente divertida, gente tímida, gente honesta, gente cheia de esquemas.... sei lá! E depois temos a lata de dizer: “bolas sempre a mesma coisa”!

Ora bem, das duas uma: ou escolhemos sempre o mesmo estilo de pessoa, embora ao princípio não consigamos discernir exactamente o que vai dali sair, ou por outro lado, acabamos por armar a coisa por forma a que a pessoa se transforme naquilo que nos dá pica.

A maior parte das mulheres sabe que o ideal é ter um tipo ajuizado, cheio de bons princípios e valores familiares, honesto, trabalhador etc... a questão é que ao fim de uns tempos, começamos a precisar de alguma adrenalina e já sabemos que ali não existe. É mais fácil arranjar adrenalina num chá de tília do que no paspalho que acabámos por escolher.

Quando os homens nos apontam que o que nós gostamos é de bad boys, não estão completamente errados!

Achamos-lhe graça. Dão-nos emoção e uma sensação permanente de aventura. Sempre a abrir, sempre inesperados, muito viciantes, uma montanha russa de emoções que põe qualquer um doido. O problema é que ao fim de uns tempos começamos a sentir tonturas e enjoos de tanto desassossego. Lá nos começa a apetecer um paspalhito, ali para equilibrar a coisa.

Na minha opinião, o homem ideal tem de ter ambas as facetas. Um louco aventureiro quando é preciso, um atinadinho com todos os apitos e flautas quando assim convém.

E quase que garanto que a taxa de adultério, desceria a pique!

TNT

Flexibilidade e Bom-Senso...

Avatar do autor TNT, 03.02.08

Existe um aforismo que reza mais ou menos assim: a vida é feita de pequenas coisas.
E estas “pequenas coisas” podem ajudar a constuir ou a destruir relações.

A rotina de uma relação é quase mortal, sendo que está apenas nas nossas mãos dar-lhe espaço para crescer ou não permitir que se desenvolva. É óbvio que é difícil, muito difícil mesmo, perdermos hábitos que adquirimos com as nossas mãezinhas que nos deixavam fazer tudo e mais alguma coisa. Se para alguns, deixar a toalha molhada depois do duche em cima da cama é o trivial, outros há, que se passam com isso e vêem tudo branco. E vêem tudo branco uma vez, duas e três, começam a olhar de lado para o animal em questão e é chegada a altura de lhe explicar a vida em verso. Se a coisa se repete, o panorama começa a azedar, toma proporções hercúleas e temos um problema de relação. Pormenores que todos sofremos quando decidimos juntar os trapinhos com alguém...

A continuidade destas diferenças, a teimosia em permanecermos com hábitos de sempre, é directamente proporcional à quantidade de amor nutrida pelo mais-que-tudo e à vontade férrea de querermos ou não, aquela pessoa nas nossas vidas.

Se por alguns já fiz sacrifícios, por outros fiz só sacrifíciozinhos. Com uns, queria ficar, com outros, não me importava muito. Claro que falo em cedências do dia-a-dia, detalhes incomodativos, e não de questões base, de princípios e valores. Porque se disso não gostam, azar! Querem clones, falem com a ovelha...

Pôr as coisas em perspectiva e relativizar as questões são as chaves para uma vivência a dois. Se a um incomoda não se substituir o rolo de papel higiénico quando este acaba, porque não fazer-lhe a vontade? Afinal, é apenas um rolo de papel comparado com a pessoa que temos ao lado. Se ela fica mais feliz assim, o que é que nos custa? Basta pôr as coisas na balança e ver para que lado é que se pende mais. Se o papel higiénico for mais pesado, é melhor fazer as malinhas ou pô-las à porta. Nestes casos, nada a fazer!

Flexibilidade e cedência não são defeitos nem máculas no orgulho. Não nos caem os parentes na lama. E podemos salvar algo de muito importante.

Agora resta saber se estamos mesmo dispostos a entrar no salva-vidas ou se por outro lado, apenas nos contentamos em esperar que o barco afunde...

TNT