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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Como espantar a caça

Avatar do autor TNT, 04.05.10

Com certeza que todas as leitoras já se depararam com um ‘melga’. Os melgas são aqueles que não nos largam a braguilha, mesmo depois de não lhes atendermos o telefone pela 90ª vez, ignorarmos todos os convites, fazermos de conta que temos visão raio X como se fossem transparentes, dizermos que temos o gelado ao lume ou um urso polar no quintal que nos está a atacar a tartaruga, coitadinha.

Há tipos que não percebem as indirectas e nem sequer as directas. Insistem como se não houvesse amanhã, deixando-nos à beira de um ataque de nervos.

Porém, existe uma solução. Se há coisa que os homens não suportam são conversas sobre problemas femininos. Estas incluem menstruações dolorosas, marcas de pensos higiénicos e tampões, caroços no peito, quistos nos ovários, a sensação desagradável da introdução do espéculo nas idas ao ginecologista, candidíases, pêlos púbicos encravados, retenção de líquidos e afins.

Mesmo que não tenhamos nada destas coisas, funciona que nem ginjas. “Ah e tal, hoje não posso ir ao cinema. Estou cheia de dores do período e ainda por cima não encontrei no supermercado os tampões que costumo usar. Ainda por cima, descobri aqui um caroço no peito e tenho de ir rapidamente ao ginecologista. Estou mesmo incomodada e é melhor ficar para outro dia…”. Eles desligam o telefone apressadamente, vão tomar uma água das pedras e rezar para que a semana passe sem pormenores gráficos a assolarem-lhes o espírito. Naqueles cérebros aparece imediatamente o sinal de proibido associado ao nosso nome e, com sorte, o alvo só torna a ligar no dia do nosso aniversário ou em época natalícia, apenas por uma questão de cortesia.

É que eles adoram andar a passear-se por estas zonas, mas detestam saber o que custa a manutenção do equipamento!

O que nos faz mais felizes?

Avatar do autor convidado, 20.07.09

A semana passada, durante um jantar, conheci uma rapariga que dizia que nunca provou uma bebida alcoólica e que achava deprimente ver outras pessoas que beberam demais. Achava que não tinha perdido nada por nunca ter experimentado a sensação de estar inebriada e que sempre se divertiu na mesma. Enquanto ela falava, eu ia recordando algumas peripécias que passei por ter bebido demais e que ainda hoje me fazem rir imenso. A verdade é que não consegui esconder um sorriso e tive a certeza de que, se nunca tivesse bebido, a minha vida não teria sido tão divertida.

No dia seguinte, fui jantar com um rapaz que contava uma série de aventuras que passou, devido à sua descontracção no que toca a relacionamentos, e era perceptível que ele se divertiu e ainda diverte imenso à custa disso. Quando lhe disse que nunca tinha tido uma relação de um só dia, nem sequer algo que se aproximasse, vi nos olhos e lábios dele a mesma expressão que tinha feito à rapariga do dia anterior.

Eu não acho que me tenha divertido menos por isso, mas a verdade é que não posso ter a certeza. No entanto, tenho a certeza absoluta de que desfrutei muito mais por ter estado à vontade para beber e lembro-me muito bem das histórias hilariantes que acrescentei à minha vida graças a esse "exagero" mais ou menos controlado, pelo menos no que toca à frequência.

A verdade é que é muito fácil saber se algo que experimentámos correu bem ou mal, mas muito difícil saber quais teriam sido as consequências do que não chegámos a fazer e saber definir o que nos levou a escolher esse caminho. Ou seja, é difícil distinguir entre ética, gosto pessoal, medo de errar e medo de não ser aceite pela sociedade.

Bee

O Factor X

Avatar do autor TNT, 13.07.09

Já conheceram alguém que vos fez entrar em frenzy? Que fez despertar todos os sentidos ao mesmo tempo? Que vos provocasse frio e calor, e calor e frio num ápice? E que sentissem que aquela é a pessoa que tem tudo a ver convosco, que puxa o vosso melhor e que com ela são capazes de mover montanhas, abrir mares e derrotar o Coraçãozinho de Satã com um sopro? Ou será que estas coisas só acontecem nos filmes e livros?

Noutro dia ouvi uma história em que tudo isto acontecia. O busílis da questão é que esta pessoa era afinal a mulher/vivente de um dos melhores amigos do visado. Oh diabo! E agora?

O que fazer quando uma situação destas nos acontece? Moralismos à parte – que se vêm à procura de moral e bons costumes, estão no blog errado – será lícito sacrificar a nossa felicidade em prol da felicidade de um amigo? Hum… discutível? Neste caso específico que conto, o visado afastou-se e ainda hoje pensa nela como uma oportunidade que apareceu à porta, que foi fechada, trancada a sete chaves. Apenas o postigo ficou aberto para poder ver ao longe uma felicidade que podia ser a sua.

Confesso que uma destas nunca me aconteceu. Nem sei, muito honestamente, o que faria. Porém, já me aconteceu sentir tudo isto e a pessoa em questão ser casada. Foi a única pessoa até hoje capaz de me convencer a ser capaz de fazer tudo. Que – para quem me lê, sabe o receio que tenho de escrever um livro – foi capaz de me convencer de que eu seria capaz de escrever a bela da “obra-prima” e que eu até já ponderava fazê-lo.

O que fazer então quando julgamos encontrar o nosso Mr. Darcy ou a nossa Lizzie Bennet? Mas que por artes do destino já se encontram ocupados? Devemos procurar a nossa felicidade a qualquer custo e viver o nosso próprio “Orgulho e Preconceito”? Ou devemos recuar e viver o “Purgatório”?

Bem sei que este post está pejado de referências literárias, mas foi o mais parecido que consegui encontrar para me explicar. E, desta vez, não tenho nenhuma conclusão para este imbróglio…
 

TNT

A arte de cortejar

Avatar do autor tsetse, 29.06.09

A maioria das pessoas gosta de sentir que é especial e que alguém se sentiu suficientemente encantado por si para prestar atenção às suas particularidades. A forma e o conteúdo pode variar, mas, no fundo, todos gostamos que estejam atentos à nossa essência. Se isso é verdade para o ser humano em geral, é-o a dobrar para as mulheres e a triplicar para as mulheres mais sensíveis.

Não há nada mais desagradável do que receber uma abordagem que nos desrespeite. Não estou a falar especificamente de libertinagem, nem sequer de abordagens muito ousadas. Se, para algumas mulheres, um homem convidá-la para ir a sua casa, após quinze minutos de conversa, pode ser um insulto, para outras, uma corte de vários meses pode ser despropositada e sinal de que o cortejador não está atento à sua natureza.


Se observarem os vossos amigos mais bem sucedidos na arte de namorar ou de engatar, repararão que, com a excepção dos Adónis, que já nasceram com uma grande vantagem competitiva, eles têm algo em comum: são pessoas atentas e adaptam a sua abordagem à pessoa que lhes interessa.

 

Dentro das asneiras mais comuns, a pior de todas, é o interlocutor usar a técnica que gostaria que utilizassem consigo. Esse é o cúmulo do egocentrismo e da falta de consideração pela visada. O facto de vocês não gostarem de perder tempo e desconhecerem o encanto da sensualidade e da conquista requintada, não implica que todos achem que o amor é um prato que se coma frio.

 

Desçam do vosso pedestal ou arriscam-se a cair, de tanto vento passar.

Pintem o galo!

Avatar do autor tsetse, 19.05.09

Todas as relações passam por momentos altos e baixos. Algumas, têm momentos baixos tão prolongados, que acabam por gerar o desinteresse de um ou dos dois intervenientes.

Certo dia, fui a casa de uma amiga e vi a mãe dela a pintar um galo de Barcelos, com várias tintas de cores diferentes. Perguntei se era uma antiguidade. Era. Pelos vistos, em certas zonas, é tradição oferecer às noivas um galo de Barcelos, com a seguinte premissa: O casamento é como um galo de Barcelos: com o tempo, vai perdendo a cor. É preciso pintá-lo com cores garridas, sempre que isso acontecer.

A grande questão é: como pintar uma relação que já está tão enfadonha que só nos apetece abanar o tipo que está à nossa frente? Primeiro, não deixar chegar ao estado em que já não se percebe as "cores originais". Aos primeiros sinais de "cor carcomida", pegar na tinta. Segundo, analisar a razão do desinteresse, para escolher a melhor solução.

Em geral, as causas mais comuns são:

1. Os homens gostam de desafios. Alguns mais do que outros. Se ele anda a mostrar sinais de querer atenção de terceiras, então já encontraram a causa. Solução? Se estão gordas, ponham-se magras; Se estão desleixadas, ponham-se bonitas; Se estão sempre em casa, comecem a sair. Qualquer coisa que lhes crie uma dúvida. Pode ser um "Assim tão gira, ela pode arranjar alguém mais estimulante num piscar de olhos", "Para quem é que ela se anda a arranjar?" ou um "Será que ela se diverte mais sem mim?". Mas o efeito vai ficar à vista.

2. Demasiadas "cúnfias" distanciam um casal. Para uma relação funcionar, tem que haver intimidade. Mas intimidade não é sinónimo de "cúnfia". A "cúnfia" diminui outros factores muito importantes: o respeito, a admiração e a gentileza. Se ele está sempre a resmungar, mal disposto e a chamar à atenção para os vossos defeitos em público, então é porque estão a sofrer as consequência da espiral de "cúnfias". Soluções: Explicarem que não são compinchas, mas companheiras; Não dar atenção quando ele insistir nas piadinhas desagradáveis; Arranjar programas divertidos; Incentivar o carinho, ser atenciosa e dar um bom exemplo.

3. Falta de sexo abana qualquer relação. Se esta é a causa, vocês já o sabem muito bem. E não me venham com desculpas de falta de tempo e cansaço! Se querem melhorar a relação, não há volta a dar.

Agora, vão lá "pintar" as vossas relações. Se não tiverem companheiro, "pintem" os banhos-marias ou os conhecidos interessantes. Mas "pintem"!

P.S.: Se já tentaram tudo isto e não funcionou, façam um pré-aviso e comecem a ponderar a separação.

Anda para aí uma falta de sexo...!

Avatar do autor TNT, 04.04.09

Tenho por hábito atribuir falta de sexo a pessoas mal dispostas. Inseguras. Invejosas. Impossíveis de aturar. Para mim, é fácil de diagnosticar a coisa: é falta de sexo!

Sempre que testemunho declarações tristes, descontextualizadas, ao lado, embirrantes, chamo a Dra. TNT e ela diz sem apelo nem agravo... “errr, não há qualquer dúvida que é um nítido caso agudo de falta de sexo! É gente mal comida à grande e à francesa!” O que agrava substancialmente a coisa, convenhamos...

A falta de sexo é também conhecida nos meios médicos como stress. Uma dor de cabeça é stress. Cansaço é stress. Desmotivação é stress. Dores de costas é stress. Problemas gástricos é stress. Falta de apetite é stress. Apetite voraz é stress...
- Então diga lá, tem tido stress ultimamente?
- Não sôtor, até tenho andado com uma vida muito calma... (leia-se, não tenho tido sexo nenhum, nestum, nicles, zero, bola!)
- Pois, mas olhe que estes sintomas são típicos de stress...

E lá receitam umas coisas para as pessoas acalmarem.

Estas panaceias estão completamente erradas! Deviam era receitar umas coisas para as pessoas terem mais energia para irem para o engate e conseguirem ter o tal sexo que, isso sim, é o remédio santo!

Sexo bom e frequente é a cura para a maior parte dos males do mundo. Guerras incluídas! Ou acham que o Kim Jong Il anda bem comido? Podem dizer, em consciência, que o Osama anda a curtir que nem um doido? Claro que não!! E o Bush? Quando muito, uma ou outra sarapitola... não vou a mais!

Acreditem no que vos diz aqui a Dra. TNT e as suas receitas milagrosas: se as pessoas tiverem mais sexo – do bom, já agora! – anda tudo muito mais feliz e metade das maleitas desaparecem. E se o outro governa sem canudo, eu também passo receitas sem me inscrever na Ordem.

Para a estação Primavera-Verão receito e carimbo: sexo com fartura. E olhem que eu sei bem do que falo!
 

TNT

O Beijo

Avatar do autor convidado, 01.04.09

Um beijo horrível pode afugentar um parceiro logo nos primeiros minutos. Enfrentar um beijoqueiro mediano não é razão para terminar uma relação. Um beijo bom pode levar-nos às nuvens. Isto são factos.

Agora, o que é um beijo horrível? Decididamente, não será o mesmo para todas as pessoas, mas há tendências. Por exemplo, lamber desalmadamente a pele à volta dos lábios e provocar, assim, alergias ao outro, é quase sempre apontado como uma coisa má. Deixar os lábios do outro cheios de saliva, ao ponto de ele ter que ir limpar, também não é bom sinal. Passar 20 minutos a rodar a língua sempre com a mesma velocidade e trajectória, é aborrecido. Chupar o lábio do outro até ouvir um "aiiii", é um sinal de que não se deve repetir a façanha com a mesma força.

Depois há questões que dependem mais do gosto de cada um e há as questões anatómicas. Uns lábios carnudos e quentes em contacto com outros que tenham as mesmas características, dá um efeito muito agradável. Línguas largas e redondas tendem a ser mais lascivas. Pessoas com língua estreita e pontiaguda devem ter cuidados redobrados e tentar descontrair ao máximo, para não diminuir ainda mais a largura da dita cuja e não a transformar numa cobra seca e chicoteadora.

A seguir, há a envolvente. O entusiasmo da pessoa que beija, o abraço sentido, a forma apaixonada com que segura a cabeça do outro, sem puxar os cabelos nem espetar os cotovelos nas costas dele, o bom hálito, o bom cheiro geral, etc. E ainda há a quem vá mais longe! Há quem odeie que o outro fique a olhar, mas também há quem nem repare. Há quem não suporte luz, mas também há quem valorize a presença do sol. Há de tudo, portanto, como nas farmácias.

A única coisa certa é que um bom beijo faz bem à saúde. Não sei se está provado cientificamente, mas também não interessa. Temos provas, muitas provas!

 

Bee

A idade

Avatar do autor tsetse, 20.03.09

Costumamos dizer que "nunca é tarde", "o que interessa é a idade do espírito" e outras pérolas animadoras do género, mas a realidade não é bem assim.

Se uma mini-saia fica muito bem a qualquer adolescente saudável e a muitas adultas com a sorte de manter umas belas pernas, a verdade é que, a partir de uma certa idade, não há ninguém que fique bem com os joelhos à mostra. O mesmo se aplica a um bâton vermelho. É uma excentricidade que dá muita graça e irreverência a uma cara jovem, mas que fica vulgar numa face cheia de rugas.

Há experiências, como dar a volta ao mundo de mochila às costas, que podem ser maravilhosas quando ainda temos muita energia, mas que se podem tornar penosas se forem feitas, por exemplo, depois dos cinquenta. Há locais, como Ibiza, muito divertidos para a energia dos vintes, mas que podem deixar alguém de meia-idade deprimida e com o sentimento de que está fora do contexto.

O grande problema é que, quando temos a idade certa para fazer todas estas coisas, nem sempre temos o dinheiro, permissão e/ou a auto-confiança para o fazer. E, quando temos a vontade e a disponibilidade, ficamos na dúvida se ainda vamos a tempo.

A primeira vez que tive pernas e descontracção para vestir uma mini-saia curta, já tinha 27 anos. Por sorte, ainda tinha uma cara que combinava com o traje e pude experimentar a sensação. Já Ibiza e bâton vermelho, falhei e não me parece que ainda vá a tempo de experimentar. E porque é que não experimentei tudo o que podia? Porque tinha muitos complexos, porque tinha medo, porque não comecei a gerir a minha imagem exterior quando devia, etc...

Por isso, a minha mensagem a todos os leitores é: aproveitem a idade que têm, não vivam escravos dos vossos medos, experimentam tudo o que têm direito e, se o tempo certo já tiver passado, aceitem o facto e poupem a nossa sensibilidade de figuras tristes. Há outras coisas que vos ficam muito melhor do que a uma miúda qualquer.

 

Tsetse

Adiando a vida

Avatar do autor tsetse, 09.03.09

Às vezes, tenho a sensação de que a maior parte das pessoas vivem na esperança de serem felizes no futuro. Fazem enormes sacrifícios em prol do futuro, deles ou dos que amam, por uma felicidade que, na realidade, não sabem se vão alcançar. Deixam de conviver com os amigos e companheiros, para poderem trabalhar mais e ficarem ricos; deixam de seguir os sonhos, para acompanhar os filhos ou outros familiares; passam todas as horas livres a estudar, na esperança de aprender tudo; aceitam as maiores privações, para garantirem um companheiro na velhice; etc.

Mas a verdade é que este tipo de sacrifício extremo raramente funciona como esperado. Basta ler algumas notícias e falar com pessoas mais velhas para ouvir várias histórias de mulheres que passaram por grandes privações, anos a fio, apoiando o marido, para, no fim e se ele realmente alcançar o sucesso, serem trocadas por outra; de pessoas que descobrem que tudo o que estudaram na universidade está completamente desactualizado; etc.

Meus amigos, há uma altura certa para tudo e 24 horas dá para muita coisa. Não deixem passar a vossa juventude sem experimentar o amor nas suas várias formas e feitios (platónico, namoro curto, namoro longo, etc), sem espalhar alegria por todos os cantos, sem experimentar e sem conhecer o mundo; não deixem a idade adulta passar, como se estivessem em coma; não adiem tudo para a velhice, porque não sabem se vão lá chegar e, se chegarem, vão ter muito menos energia e paciência para realmente valorizar todas as pequenas coisas que vos fazem felizes. E esqueçam a ideia de pecado e de ter que sofrer para merecer o céu. O maior pecado que podemos cometer é não valorizar e usufruir do corpo e do mundo que nos foi dado. Tratem bem o planeta, o vosso corpo e o próximo, não tenham medo de ser felizes e o resto será com certeza perdoado por quem realmente interessa.

Já agora, para todas as mulheres que vêem a sua vida prejudicada por causa das horas a mais que o marido trabalha, tenho a dizer que, se ele não consegue fazer bem o seu trabalho em oito horas diárias, exceptuando urgências esporádicas (que, por isso mesmo, não podem durar muitos meses nem serem muito frequentes), só podemos estar perante um dos seguintes cenários: ele não está as oito horas concentrado; ele prefere estar a trabalhar do que estar na vossa companhia; ele tem uma amante. Se ele vos disser o contrário, proponham que ele passe a retirar horas de sono (e começar os dias de trabalho às 7h da manhã, por exemplo), de almoços com os colegas ou de outro qualquer prazer que não vos inclua, em vez de suprimir os vossos momentos de qualidade ou de deixar de ajudar em casa. Quero ver se eles, de repente, não passam a ser muito mais eficientes nas horas de trabalho. Até fazem um favor à economia mundial!

Disclaimer: eu sei que há excepções e que há homens fantásticos; eu sei que os médicos estagiários têm que cumprir horários exigentes, etc. Falo da generalidade e não das excepções e a verdade é que ainda vemos mais mulheres a serem prejudicadas em prol dos outros, do que o contrário.

 

Tsetse