Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Os desfasamentos sexo-temporais

Avatar do autor TNT, 21.05.09

Rara é a mulher que aos 20 anos gosta de sexo. Gostam tanto de sexo como de naperons de crochet manhosos para o enxoval feitos pela tia viúva de pilosidades faciais indesejadas… Porém, por essa altura, os homens andam sempre com as hormonas aos saltos e com as armas em riste, prontos para o combate seguinte com intervalos máximos de 15 minutos. Isto para uma miúda de 20 anos é quase uma tortura… Conclusão: as mulheres ficam com a fama de não gostarem de sexo. Solução: elas têm de arranjar homens mais velhos cujos intervalos de acção são bastante mais prolongados e eles arranjarem mulheres mais velhas que estão quase sempre prontas para a dança.

Ali para os 20 e muitos 30 e poucos, o mulherio começa a despertar para as coisas boas da vida e suponho que seja a única altura em que ambos os sexos estão em sintonia no que respeita às actividades sexuais. Elas já estão mais dispostas a abraçar a actividade e eles já não andam sempre aos pulos, os intervalos são médios e dedicam-se q.b. à coisa.

Aos 40 a coisa fica difícil para as mulheres. Elas já sabem do que gostam e sabem que gostam muito e muitas vezes. Os homens de 40… nem por isso. Acham que gostam, mas a coisa deixou de ter o interesse que tinha aos 20. Os intervalos são cada vez mais longos e acham que o dever se cumpre apenas uma vez. Elas começam a desenvolver apetites por tenrinhos e eles por pitinhas de 20 anos. Como as quarentonas já dominam todas as técnicas, não precisam de grandes engenharias. Querem é energia e fulgor que só os tenrinhos têm.

Ora então, isto está tudo mal organizado! Não sei quem é que organizou as coisas para as pessoas emparelharem com outras das mesmas idades. Os ciclos são completamente opostos e raramente funcionam. Anda tudo destrambelhado e desencontrado.

Para a procriação funcionar, até percebo que emparelhem o pessoal da mesma idade. Mas o sexo não serve só para procriar, pois não?
 

TNT

Anda para aí uma falta de sexo...!

Avatar do autor TNT, 04.04.09

Tenho por hábito atribuir falta de sexo a pessoas mal dispostas. Inseguras. Invejosas. Impossíveis de aturar. Para mim, é fácil de diagnosticar a coisa: é falta de sexo!

Sempre que testemunho declarações tristes, descontextualizadas, ao lado, embirrantes, chamo a Dra. TNT e ela diz sem apelo nem agravo... “errr, não há qualquer dúvida que é um nítido caso agudo de falta de sexo! É gente mal comida à grande e à francesa!” O que agrava substancialmente a coisa, convenhamos...

A falta de sexo é também conhecida nos meios médicos como stress. Uma dor de cabeça é stress. Cansaço é stress. Desmotivação é stress. Dores de costas é stress. Problemas gástricos é stress. Falta de apetite é stress. Apetite voraz é stress...
- Então diga lá, tem tido stress ultimamente?
- Não sôtor, até tenho andado com uma vida muito calma... (leia-se, não tenho tido sexo nenhum, nestum, nicles, zero, bola!)
- Pois, mas olhe que estes sintomas são típicos de stress...

E lá receitam umas coisas para as pessoas acalmarem.

Estas panaceias estão completamente erradas! Deviam era receitar umas coisas para as pessoas terem mais energia para irem para o engate e conseguirem ter o tal sexo que, isso sim, é o remédio santo!

Sexo bom e frequente é a cura para a maior parte dos males do mundo. Guerras incluídas! Ou acham que o Kim Jong Il anda bem comido? Podem dizer, em consciência, que o Osama anda a curtir que nem um doido? Claro que não!! E o Bush? Quando muito, uma ou outra sarapitola... não vou a mais!

Acreditem no que vos diz aqui a Dra. TNT e as suas receitas milagrosas: se as pessoas tiverem mais sexo – do bom, já agora! – anda tudo muito mais feliz e metade das maleitas desaparecem. E se o outro governa sem canudo, eu também passo receitas sem me inscrever na Ordem.

Para a estação Primavera-Verão receito e carimbo: sexo com fartura. E olhem que eu sei bem do que falo!
 

TNT

Preferências Femininas – Aula #6

Avatar do autor TNT, 29.03.09

Isto das mulheres terem alguns gostos e preferências no sexo é um grande sarilho! Eles, na sua grande maioria, são uma cambada de conservadores que só abrem a pestana depois das coisas acontecerem. Hoje vamos ter uma aula sobre algumas preferências generalizadas e esperemos que os homens percebam... duvido, mas a esperança é sempre a última a morrer, certo?


Num inquérito e consequente post que a minha sócia fez a propósito de lingerie verificámos que a maioria dos homens não está nem aí com o raio da lingerie que nos custa uma pipa de massa. Pois é, meninos, mas nós gostamos. Faz-nos sentir sexy e capazes de coisas que, com a cueca branca de algodão, nem sequer nos passaria pela cabeça. Sim, nós gostamos de corpetes e ligas e não, essas coisas não são exclusivas das gajas das revistas. As mulheres comuns gostam de as usar e gostam de ser apreciadas por isso. Dá-lhes pica, ponta, desejo, prazer... o que quiserem chamar.


As mulheres gostam de mandar na cama. Grande parte não consegue mandar por pudor e vergonha, mas no íntimo, estão cheias de vontade que os meninos adivinhem os seus desejos. Ora isto é uma tarefa quase impossível! Eles adivinharem o que nos vai na alma?? Deve ser verdade, deve... Assim, para remediar esta situação, proponho o seguinte e façam de conta que a ideia foi vossa: sugiram à menina que ela coloque uma venda e que vos dê as ordens que quiser. Ela não vos vê e assim não tem tanto pudor. Apenas sente o que realmente quer sentir. Esta situação pode ser muito reveladora e os meninos vão ficar a saber coisas sobre a vossa moçoila que nunca imaginariam!


Há quem goste de silêncio na cama e há quem se excite com palavras bem aplicadas no momento. Creio que a maioria se encontra no segundo grupo. Para começar, não se pode entrar a matar. Como tudo na vida, a coisa tem de ser pesada, doseada e com pinças. Podem começar devagar com “gostas assim?”, depois passam para “queres assim, queres?” depois para “gostas que eu te coma assim?” e sempre em frente. Vejam a reacção dela perante esta conversa. Se ela não se mostrar incomodada, muito provavelmente, estará a gostar. E pode até responder em conformidade! Embora lhe custe a admitir. Estas conversas só deverão ter lugar com sexo à mistura. Antes ou durante o acto. Nunca utilizem este tipo de palavreado noutras circunstâncias. Pode cair mal e lá se vai o encanto do dirty talking.


Quase todas as mulheres têm o desejo de serem bombas na cama. Querem ser “uma lady na mesa, uma louca na cama”. Mas não querem que os papéis se misturem. E os homens têm grande tendência para os misturar. Cuidado... À cama o que é da cama! E divirtam-se!

 

Para quem não assistiu às aulas anteriores, toca a tirar apontamentos:

Sexo no Feminino - Aula #1

A anatomia do Bico - Aula #2

Na cama com... Gräfenberg - Aula #3

Trabalhos Manuais - Aula #4

Quem és tu hoje? – Aula #5

 

TNT

Eu, cabra, me confesso!

Avatar do autor TNT, 15.03.09

Almoço com um amigo que já não via há mais de vinte anos. Ele, virtuoso dos seus votos matrimoniais, eu, solteira convicta. Ao pormos a escrita em dia com comentários mais ou menos bem-dispostos sobre o estado civil dos demais, a bomba é apresentada por esta vossa menina ao pôr na mesa o assunto que mais casais separa, traduzido pelo mijar fora do penico, o pular a cerca, o apanhar ar por outras paragens. Digo-lhe que as mulheres, quando o fazem, fazem-no consciente e convictamente, planeiam a coisa ao pormenor e sabem exactamente com quem, como, quando e porquê. Quando as mulheres dizem “ah e tal, perdoa-me, aconteceu...” é treta! O que acontece às mulheres é irem na rua, tropeçarem e caírem. Isto são coisas que acontecem. Trocarem fluidos ou algo mais, quando são comprometidas, não acontece. É planeado. Ao pormenor.

Para quem está no mercado, isto não é novidade. Para os mais arredados destas andanças poderá até ser.

Então, mas afinal, as mulheres são umas cabras!? – questiona-se o macho. Bom, serão ou não, já lá dizia o outro. Se ser-se cabra é sinal de se ser organizada, eu, cabra, me confesso!

Lá porque os homens são atabalhoados e deixam tudo ao deus-dará, metem os pés pelas mãos, não se aguentam à bomboca e publicitam aos sete ventos as suas conquistas, é lá com eles!

Da mesma maneira que as mulheres organizam a sua agenda de forma a conciliar todas as vidas que a vida feminina comporta - carreira, casamento, filhos, amigos, idas ao cabeleireiro, pedicure, manicure, depilação, compras de supermercado, outras compras, vida doméstica, organização das agendas da canalha com as agendas das mães das outras canalhas – também o fazem na mui valiosa arte de enchifrar.

Há que dar mérito a quem o tem. E as mulheres têm-no!
 

TNT

Salvem-nos deste flagelo!

Avatar do autor TNT, 12.02.09

Com tanta reflexão sobre a obesidade e problemas que daí advêm, ainda ninguém se terá lembrado de um tipo muito específico de obesidade que ocorre nas mulheres mal alimentadas?

Pois é… As mulheres quando não andam de barriguinha cheia de bom sexo tendem a refugiar-se na comida. Já várias vezes devem ter ouvido que a Rita, desde que casou, se deixou engordar. As Ritas desta terra deixam-se engordar porque procuram no frigorífico aquilo que não encontram na cama.

As mulheres, de uma forma geral, quando têm bom sexo andam felizes da vida e elegantes que é um mimo. Se virem a mulher de um amigo engordar a olhos vistos, já sabem que ele não anda a cumprir com as suas obrigações. E das duas uma: podem gozar com ele até à imoralidade ou começarem a ser responsáveis pelo emagrecimento da pobre moça negligenciada!

Aconselhá-lo a cumprir com o seu papel é que já não vale a pena. Acreditem que ela já lho disse milhões de vezes, mas ele continua a preferir a Liga dos Últimos…
 

TNT

Seus filhos de um antibiótico!

Avatar do autor TNT, 09.02.09

Ora cá vamos nós para mais um post de serviço público sem recebermos um cêntimo do Estado. Mas como somos raparigas dedicadas à causa e com espírito de missão, sempre vamos fazendo a coisa à borla.

Não sei se sabem, mas existem por aí vários miúdos chamados João, Pedro ou Rita, mas que na verdade verdadinha se deveriam chamar Clamoxyl, Bactrim ou Clavamox. São os filhos dos antibióticos. Claro que estas coisas não devem ser ditas às criancinhas… “Ah e tal, na verdade o menino é fruto de uma infecção”. Não soa bem e poupam-se anos de terapia.

Quase toda a gente já passou por uma dor de dentes. E quase toda a gente tomou Clamoxyl. O que nem toda a gente sabe é que os malditos antibióticos interferem (e de que maneira) com a pílula anticoncepcional. Pois é. Da mesma maneira que o álcool potencia o desejo sexual, também anula o efeito do antibiótico no que respeita às infecções. O pior é que o antibiótico anula a acção contraceptiva da pílula, mesmo com álcool à mistura. Está tudo ligado para nos lixarem!

Meninas, se não querem ter um filho do antibiótico tomem medidas protectoras adicionais.
Meninos, se elas estiverem a antibiótico assegurem-se que o vosso desejo é ter mesmo um rebento aos berros passados nove meses. Se não for, já sabem o que fazer, não? Ou é preciso um desenho?
 

TNT

O problema do AV e do presencial

Avatar do autor TNT, 28.01.09

Confidenciava-me uma amiga que tinha decidido fazer uma surpresa ao tipo que andava a engatar. Tudo muito giro pelo telefone, ânimos e outros apêndices perfeitamente levantados. E quem diz telefone, diz Messenger, Facebook e afins. É então que ela decide chegar-se à frente e marca um daqueles motéis cheios de surpresas agradáveis para as mulheres, mas, pelos vistos, problemáticas para o cromossoma Y.

Depois de feitas as apresentações ao local, vamos lá ao que interessa que já se faz tarde. E eis que senão quando… power off! Power off??? Não é possível! Depois de tanta conversa do “Ah e tal, nem consigo estar” e do “não vejo a hora”, eis que a hora se apresentou como uma grande carga de trabalhos. Desculpa para aqui, desculpa para ali, mas o que é certo é que a coisa não se concretizou.

Ela, cheia de problemas de consciência tipicamente femininos – estarei gorda, será da depilação e outros mimos que nos damos quando há problemas de funcionalidade – entrou numa espiral por ali abaixo a achar que era a culpada de tudo e mais alguma coisa, incluindo a crise financeira mundial e o empate do SLB com o Belém.

O que se passa é muito simples: há homens que gostam imenso de música, mas que nunca vão aos concertos por acharem que há muita confusão! Ouvem os disquinhos em casa, apreciam a coisa, fazem as suas críticas, mas vê-los nos concertos? É o vês!

Há gente que só funciona com o audiovisual e quando o presencial é exigido, vão-se as virtudes.

 

TNT
 

Quem és tu hoje? – Aula #5

Avatar do autor TNT, 20.01.09

Parto da presunção de que os ilustres leitores deste blog já viram um filme porno. Se não viram, toca a alugar porque isso é uma grave lacuna curricular de qualquer pessoa que se preze. Baseando-me nos complicadíssimos argumentos dos filmes porno (daqueles mais soft, sem animais, etc.) verifico que o tipo das pizzas, o canalizador, o limpa-piscinas e afins, têm sempre imensa sorte, assim que tocam à porta.

Invariavelmente, a dona da casa é uma senhora cheia de silicone, por todo o lado que convenha encher, de farta cabeleira com extensões e cheia de amor para dar.

A aula que proponho para hoje tem que ver com estas coisas do role-play. E esta aula, como de costume, é direccionada aos leitores do sexo masculino. Então é assim, meus caros: as mulheres precisam de emoção. E quando não a têm em casa, vão buscar fora. Normalmente ao dentista, ao pediatra dos miúdos ou mesmo ao médico de clínica geral. São figuras de alguma confiança que funcionam em paralelo com os handymen dos filmes.

Tentem variar um bocadinho. Não sejam sempre o Pedro, o Paulo ou o João. Tentem ser, de vez em quando, o Dr. Morais, o Sr. Simões ou o Carlos bombeiro. Sempre apagam uns fogos e tratam da saúde a quem precisa.

Tenho uns amigos que, às vezes, decidem encontrar-se num bar, fingindo que não se conhecem. Pelo que consta, o sexo é fantástico e estão juntos há mais de 20 anos. Para eles, a coisa funciona muito bem assim e fazem jogos de personagem, amiúde.

Creio que para os homens também deve ser atractivo chegarem a casa e darem de caras com a Enfª Matilde, a D. Beatriz ou a Menina Clarinha em fato colegial a lembrar os bons tempos do colégio.

A minha proposta é que estudem personagens e que apliquem esse estudo na cama. Vão por mim, que nunca vos enganei. Se precisarem de alguma ajudinha da construção da coisa é só dizer que nós temos inúmeras sugestões.

Como TPC é aplicar os conhecimentos adquiridos e depois fazer o relatório de avaliação. Basta uma pontuação de 0 a 20 porque não temos grande interesse nos pormenores.

Divirtam-se e reportem.

Para quem não assistiu às aulas anteriores, toca a tirar apontamentos:

Sexo no Feminino - Aula #1

A anatomia do Bico - Aula #2

Na cama com... Gräfenberg - Aula #3

Trabalhos Manuais - Aula #4

TNT

Contabilidade Sexual

Avatar do autor TNT, 15.12.08

Noutro dia, a jantar com um amigo que vive nos States há mais de 20 anos, sai-se com a seguinte pergunta: “As mulheres também têm de contar os gajos com quem já foram para a cama?”

Hello???

“Bom... – respondi eu – se for uma chinesa que trabalha num restaurante chinês, provavelmente, saberá o número de cor. Mas o resto do mundo, julgo que sim, que tem de contar... aliás, como os homens, suponho eu!”

Pelo vistos, ele tinha deixado de contar às 236! A realidade americana é um bocadinho diferente da nossa... Tinha uma folha de Excel quando era mais novo e ia actualizando com nomes, datas e outros dados que agora já não me ocorrem. Eu disse-lhe que a maioria das mulheres (portuguesas) ainda conseguia contar com os dedos, mesmo que se repetisse os dedos. Sem precisarmos de ábacos, calculadoras ou outras ferramentas informáticas. E lembram-se dos nomes de todos? – perguntava ele incrédulo. Oh querido, às vezes nem nos lembramos de todos, mas quando vêm à memória, andam normalmente acompanhados do nome.

Às vezes não se lembram de todos?? Como assim?
Sim... pode falhar um ou outro que depois nos lembraremos talvez passado um quarto de hora ou, se ficarmos a pensar no assunto, dois ou três dias depois, quem sabe...?

Pois... imaginando que fomos para a cama com 10% da quantidade dele quando desistiu da contagem, é possível lembrarmo-nos dos nomes. Talvez não saibamos o que andam a fazer hoje em dia ou por onde andam, mas em relação aos nomes, ainda lá vamos.

10%? Mas isso dá mais que 20 homens!

Oh meu amigo! Então não é chocante um homem ir para a cama com mais de 200 mulheres, mas uma mulher ir para a cama com mais de 20 homens já é? Óbvio que se a mulher (ou homem) tiver 15 ou 16 anos, convenhamos que é chocante. Mas estando a falar de mulheres entre os 35 e os 45 anos, qual é o choque?

Creio que a maioria das mulheres tem uma costela de Samantha Jones, com um piquinho de coleccionismo à mistura e uma pitada de sensação de usar se apetecer.

Não tem de haver amor. Nem sempre há amor. Às vezes é só por que apetece, porque a crise é uma maçada e temos de nos entreter, por que andamos perdidas em relações infelizes e vamos dar umas voltas por fora e, outras vezes, é só por que somos mulheres e apetece-nos caçar.

E o número, esse, vai sempre crescendo. Não temos por onde fugir. Tal como os anos se vão acumulando sem que o possamos evitar, o número de homens na nossa vida – leia-se cama – também vai aumentando. Mas aqui, ao contrário da idade, não é uma questão de não podermos evitar... é de não querermos!

 

TNT