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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Sorrisos

Avatar do autor TNT, 20.05.11

Num jantar, com amigos de longa data e outros mais recentes, fala-se de amor e paixão.

Já disse aqui algures que considero a paixão um estado de demência temporária. Aconteceu-me uma vez e não gostei. Não gostei da falta de controlo, da ansiedade permanente, do olhar frequente para o telemóvel. Detestei todos os minutos da coisa. Felizmente durou apenas uns meses, senão acho que teria ido parar a uma daquelas salinhas almofadadas com uma camisa com umas mangas muito, muito compridas.
 
Todos concordámos que a paixão não dura muito tempo. Boa, digo eu.

O meu amigo de longa data - que é doido, eu sei – dizia que a paixão é que era e que se conseguisse prolongar a coisa durante anos seria feliz e coiso e tal. O outro homem – que conheço há pouco tempo – dizia que para se estar apaixonado é preciso estar-se desequilibrado. Tendo a concordar com esta teoria.

E de repente uma amiga que estava na mesa sai-se com esta: ‘o que eu gosto mesmo é de sorrir. É de estar naquele estado em que me apanho a sorrir durante o dia.’

Silêncio à mesa. Sorrisos estampados. Todos a lembrarmos outros sorrisos.
E com isto disse tudo. Não sei o que chamar a este estado, mas que é bom à brava lá isso é!

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