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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

Os divórcios em Portugal e as telecomunicações

Avatar do autor TNT, 10.05.06

Somos os primeiros!

Estamos em primeiro lugar no ranking dos divórcios da Europa dos 15. Mais dia menos dia, vamos acabar por ficar em primeiro no Festival Eurovisão da Canção, vão ver...

O problema não é haver muitos divórcios. É haver muitos casamentos. Os portugueses passam a vida a casar. Não há fim-de-semana que não se oiçam buzinas a anunciar um novo enlace pelas terras deste país. E tanto alarido para quê? Para depois figurarmos em primeiro lugar nos divórcios. Ok... é uma meta.

Para se casarem entopem as conservatórias, que podiam estar a tratar de coisas muitíssimo mais importantes. Depois tornam a entupir as conservatórias para se divorciarem. Entopem, e de que maneira a já entupida e a rebentar pelas costuras, justiça portuguesa, porque se não se conseguiram entender no casamento, muito menos se entendem no divórcio e precisam que outras instâncias tomem decisões por eles. E tudo porque lhes apeteceu casar... Não há paciência!

Os casamentos deviam ser como os contratos de telecomunicações: “Temos aqui este telemóvel topo de gama para lhe oferecer e mais €10 em chamadas mensais. Fica porém, com a obrigatoriedade de permanência de dois anos com a nossa operadora. Está interessado(a)?”

Assim, sabemos exactamente quais são os nossos benefícios e as nossas obrigações. E depois é só cumprir, sem se poder desistir. 

E se vemos que há várias operadoras a oferecer a mesma qualidade de atendimento e não temos a certeza de conseguirmos decidir, então optamos pelos serviços pré-pagos. Temos as telecomunicações na mesma, mas sem assinatura mensal. Sem grandes compromissos. 

Podemos usar os anéis mas os dedinhos ficam cá deste lado muito “sossogaditos”.

TNT

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