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O Interno Feminino

Divagações e reflexões do mundo no feminino. Não recomendado a menores de idade ou a pessoas susceptíveis.

A paixão

Avatar do autor tsetse, 18.02.07

Mesmo quem não passou por ela, já viu amigos fazerem as coisas mais estranhas em prol da dita "paixão".

Normalmente, todas as histórias que metem paixão à mistura são compostas pelos seguintes elementos:
1. Perda de racionalidade na avaliação da outra pessoa e...
2. Perda da noção dos limites.

Depois, quando este estado passa, normalmente pensamos "mas como
posso eu ter achado aquela pessoa tão interessante" ou "que vergonha, como fui capaz de fazer aquilo". Só que já não há nada a fazer. Está feito e não sabemos explicar porquê.

O mais complicado é quando vemos uma pessoa amiga nessa situação. Quando nós estamos a ver a pessoa por quem se apaixonou, com todas as nossas capacidades e lucidez, e vemos que não tem nada a ver com a descrição que nos foi dada. Tipo, estamos a olhar para o maior palhaço que já vimos ao cima da terra e temos que ouvir: "Ai, é o máximo e temos tantas semelhanças" e nós estamos mesmo a ver que nem é o máximo, nem há semelhanças...

O que fazer nestas alturas? Gritar "acorda!"? E salvarmos os amigos destes embaraços? Ou deixá-los viver naquela doce loucura e sorrir, como se estivéssemos também cegos?

Eu gosto mais da segunda opção, pelas seguintes razões:
1. Porque acho graça ver as pessoas nesse estado. (Como se quebrassem a minha monotonia, com os seus disparates)
2. Porque acho que contrariar pessoas neste estado, é um risco. Podem virar-se contra nós. (Sim, eu sei... é cobardia)
3. Porque sou uma romântica incurável.

Tsetse

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